domingo, 18 de setembro de 2011

A “livre” imprensa de situação ou de oposição


Quem acompanha os portais e blogs já deve ter lido alguém tentando vender a idéia de que o seu portal é livre e imparcial, enquanto outros estariam a serviço do poder.

 Essa historia de arrotar credibilidade e independência é muito antiga no mundo da comunicação, mas na realidade raros são os que exercitam a arte de falar ou escrever com absoluta isenção. O que existe é muita gente vendendo chavões de “imparcialidade”, criticando quem divulga o governo, mas pensando mesmo é em chegar ou voltar a esse mesmo poder. Ideologistas ainda existem, mas são pouquíssimos.

 Por isto mesmo, ao tempo em que mantenho admiração e respeito por algum colega que se considera “imprensa livre” me permito afirmar que, sendo um determinado comunicador ligado a João Henrique e outro profissional atrelado a Carlos Batinga,  nenhum deles é completamente livre e independente. A imprensa simpática ao governo mostra o que existe, o que é feito. Por exemplo, o SAMU, a UPA, o calçamento nas ruas, o pagamento em dia dos funcionários, a beleza das praças, os investimentos na educação, os grandes eventos e inúmeras ações que estão ao alcance de todos. Talvez por mostrar o que é feito, esse grupo seja rotulado de imprensa governista.

O lado da imprensa que só critica e só procura defeitos, que permaneça defendendo suas bandeiras e fazendo o seu papel, porém não se proclame como “imprensa livre”, porque está a serviço da oposição. E se está a serviço dos que são contra, ela não é verdadeiramente livre. Afinal de contas, livre é quem não está a serviço de ninguém.
 Se a sua opção é ser contra, faça a sua imprensa “livre” mostrando apenas o lado negativo, na tentativa de voltar ao poder. Mas conceda aos simpáticos ao governo  o direito de fazer uma imprensa “livre” que mostra os resultados.

Cante lá que eu canto cá.

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