Li o comentário do jornalista Fábio Brito, em seu blog, sobre o espetáculo A Ceia do Senhor – Paixão de Cristo no Cariri, encenado pela Cia. Cultural Violarte na quinta e sexta da semana santa, em Monteiro.
Como autor da adaptação do texto e produtor do espetáculo, me sinto no direito e até mesmo na obrigação de justificar alguns pontos abordados pelo nobre comunicador.
Realmente, sem falsa modéstia, o espetáculo arrancou aplausos pelo seu texto, sua produção e encenação, principalmente levando-se em conta as limitações de recursos e de espaço. Todos que participaram (foram quase 100 pessoas) estão de parabéns, principalmente o diretor Rodrigo Leal.
Gostaríamos muito de que o espetáculo tivesse sido montado num espaço mais amplo, onde pudéssemos receber um público bem maior. Como não tínhamos outra opção, utilizamos o Ginásio de Esportes do Colégio Estadual. Um dos lances de arquibancada foi utilizado para montagem do cenário. O outro foi ocupado pelo público, com o reforço de 500 cadeiras. Na sexta-feira, tivemos um público em torno de 2 mil pessoas, das quais 1.500 sentadas. Foi o que pudemos fazer. Entendemos que foi melhor termos feito com algumas deficiências do que se tivéssemos deixado acabar o que acontece há 12 anos e já faz parte do calendário sócio-cultural de Monteiro.
Se desagradamos alguns que não puderam assistir ao espetáculo, pedimos desculpas humildemente. Afinal de contas, em casa pequena sempre fica alguém do lado de fora. O que nos conforta é o aplauso que recebemos das centenas de pessoas que puderam se acomodar e assistir. E nada melhor do que o aplauso e o reconhecimento que recebemos do teatrólogo Marcos Freitas, o grande semeador de todo este trabalho, que nos honrou com a sua presença nas duas apresentações e a quem o grupo dedicou o espetáculo.
Que no próximo ano o drama da Paixão de Cristo em Monteiro seja ainda melhor. A semente plantada há 12 anos está viva, porque a arte é do povo e o que pertence ao povo, não morre.
Simorion Matos
Parabens grande Mestre Simorion Matos. Afinal, tudo que você faz dá gosto apreciarmos, pois vale a pena. O seu trabalho juntamente com a sua equipe, durante a apresentação da peça, mais uma vez deu provas do respeito que você tem por nós monteirenses. Concordo plenamente, não podemos deixar que um trabalho criado há 12 anos morra. Afinal, nós é que somos (monteirenses de fato e de direito). Um abraço fraterno de sua amniga e irmã de fé. AQcidália.
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