quinta-feira, 2 de junho de 2011

Entre Batinga e Edna: Um teste pra Conrado


Ao conceder entrevista a um jornal eletrônico da oposição em Monteiro, o vereador Juraci Conrado (PTB) descartou rumores da praça do moído, divulgados na Gazeta Paraibana (considerado como jornal da situação pelo portal da oposição) sobre a hipótese de uma possível recomposição sua com o grupo do deputado João Henrique e a possibilidade, inclusive, da sua participação como vice numa chapa com Edna.

Segundo o portal oposicionista, o vereador prefere se compor com o grupo do ex-deputado Carlos Batinga e afirma não existir a menor possibilidade de voltar a estar no mesmo palanque de Edna.

Pela lógica da ciência política, é perfeitamente possível o alinhamento entre os contrários. Exemplos na política brasileira, na política paraibana e na política monteirense: Lula se aliou a Collor e a Sarney; Ricardo Coutinho juntou-se com Cássio; Carlos Batinga se aliou a Raul Formiga; Walmir Azevedo voltou para os braços de Batinga; Simorion se recompôs com João Henrique; Chuta já admite publicamente que está mais perto de Batinga do que do seu compadre; Assis Berto e Nenén Reis deixaram Batinga e agora estão com Edna; o próprio Conrado já admite aliar-se ao ex deputado, mas  acha IMPOSSÍVEL uma recomposição com Edna.

Mantida essa posição fechada do vereador,  teremos em 2012 algumas interrogações a serem respondidas:

1º - Se o grupo de Batinga vai decidir mesmo apoiar o nome de Conrado como candidato da oposição, em vez de lançar o nome do próprio chefe ou uma candidatura de alguma liderança diretamente ligada a ele;

2º - Se o vereador aceitar ser o vice de uma possível chapa com Batinga na cabeça, o ex- deputado ira realmente concordar, descartando o nome de Chuta que, segundo se comenta no moído, também estaria de namoro político com o barbudo;

3º - Se, depois de todo moído, ficando 3 candidaturas (Batinga, Edna e Conrado) ele terá o apoio de algum vereador ou líder batingueiro;

4º - Se a grande maioria do eleitorado que votou em Conrado, mas que votou em Edna, o acompanhará numa possível composição com Batinga;

5º) Se não sair candidato a prefeito ou a vice, e resolver ser mesmo candidato a vereador, dessa vez ao lado de Batinga ou mesmo com uma candidatura independente, ele terá os mesmos 1.500 votos que obteve com o embalo da candidatura de Edna e a estrutura de João Henrique. .

 O resultado dessas hipóteses só se saberá após o veredicto das urnas, porém nunca é demais lembrar que, contabilizando-se as defecções de um lado e de outro, Batinga perdeu muito mais do que Edna. A voz do moído é a voz do povo. E na política como na vida, a voz do povo é a voz de Deus.

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