quinta-feira, 25 de março de 2010
Catimbó na política
Todo ano de campanha política aparece história de catimbó. Principalmente nas eleições municipais e mais recentemente nas eleições estaduais.
Em Monteiro, por exemplo, toda eleição cria-se uma história de magia negra. Em 2004, seguidores do candidato a prefeito João Henrique espalharam que a candidata Doutora Lourdinha teria trazido um catimbozeiro de Bayeux e que no símbolo da sua campanha (um coração) existiam dois laços de catimbó.
Em 2008, eleitores de Doutora Lourdinha deram o troco. Criou-se a história que a candidata Edna Henrique era adepta das ciências ocultas e seus eleitores teriam sacrificado uns animais na encruzilhada da entrada da cidade.
Agora a conversa do catimbó na política espalha-se na Paraíba. Ontem o Blog do Dércio publicava uma matéria pela qual o prefeito Ricardo Coutinho, pré-candidato ao governo estadual, estaria distribuindo umas estatuetas por orientação de uma mãe de santo.
Daqui a alguns dias, como revide, o povo de Ricardo Coutinho vai espalhar algum boato de terreiro de umbanda com Maranhão.
E de catimbó em catimbó, com galinha preta, cachaça e sal grosso, as disputas políticas vão acontecendo. Saravá!!!
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