sábado, 25 de dezembro de 2010

2012 já começou


Como em Monteiro respira-se política 48 horas por dia, a pré-campanha de 2012 já começou. Hoje, o cenário sugere três caminhos: o grupo do deputado João Henrique, o grupo de Carlos Batinga e o grupo independente do vereador Juraci Conrado.

Há quem diga que, a médio prazo, restarão dois grupos para a disputa: O do deputado João Henrique e um outro que surgirá da fusão de Batinga com Conrado. Os mais radicais já apostam que pela a oposição o candidato deverá ser mesmo Juraci Conrado, pois Batinga, sem a estrutura do governo estadual e numa suplência de deputado, poderá optar mesmo pelas suas atividades empresariais em Salvador passando a Conrado a responsabilidade de enfrentar o grupo de Edna e de João Henrique.

Os vereadores

Dos 9 integrantes da Casa José Ferreira Tomé atualmente, em termos políticos, Conrado estaria sozinho. Existem especulações que alguns vereadores da bancada oposicionista teriam mais facilidade de concretizar uma composição ou até mesmo uma recomposição com o deputado João Henrique do que fechar apoio a uma possível candidatura de Conrado a prefeita. Nos meios políticos comenta-se que até o final do primeiro semestre de 2011 os eleitores monteirenses poderão ter uma idéia mais aproximada de como ficará o quadro político na Câmara Municipal de Monteiro. Se até lá Conrado conseguir o apoio declarado de alguns colegas, a sua candidatura poderá ser fortalecida. No entanto, se João Henrique conquistar o apoio de alguns parlamentares que atualmente lhe fazem oposição, a pretensa candidatura de Conrado estará praticamente esvaziada.

Mistério

Está sendo um verdadeiro mistério a questão da indicação dos cargos locais e regionais sediados em Monteiro, integrantes da estrutura do governo estadual.

 Através de entrevistas e declarações à imprensa, o vereador Juraci Conrado e outras pessoas que também votaram em Ricardo Coutinho garantem que o bolo será dividido e que eles terão considerável participação nas indicações.

Enquanto isso o deputado João Henrique, majoritário e único deputado na região, não diz uma só palavra sobre o assunto.    
                

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O PSB será aliado ou adversário de Edna e João Henrique?


Faltando poucos dias para a posse do governador eleito Ricardo Coutinho, uma grande interrogação ainda perdura no seio da política monteirense: o PSB, partido que o novo governador comanda no Estado, terá posição de apoio ou de oposição ao governo da prefeita Edna Henrique (PSDB) e ao grupo do deputado João Henrique (DEM)?

Pelo andar da carruagem e pelas entrevistas nas emissoras de rádio, boa parte dos socialistas de Monteiro assume publicamente posição contrária à administração municipal. Na prática, soma forças ao maranhismo chefiado no município por Carlos Batinga.

Dos 3 vereadores do PSB de Monteiro, apenas Lito de dona Socorro votou em Ricardo Coutinho. Os outros dois, Paulo Sérgio e Christianne Leal, apoiaram Zé Maranhão. A direção da legenda no município, hoje, está nas mãos de partidários de Batinga.

Nos programas radiofônicos e nas conversas do moído político, socialistas influentes combatem entusiasticamente a prefeita tucana e o deputado democrata, preferindo afinar-se com o PTB de Armando Abílio.

Para a consolidação do projeto político de Ricardo Coutinho, que tem tudo para emplacar a médio prazo como a nova liderança política da Paraíba, talvez seja mais prudente que as forças que conduziram o ex-prefeito da capital à vitória procurem superar arestas internas, fortalecendo o coletivo girassol. É bem melhor do que hostilizar lideranças que defendem a mesma bandeira. O exército que se divide, só fortalece o inimigo.

Simorion Matos

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Rubinho na Receita


A nomeação de Rubens Aquino (Rubinho) para Secretário Estadual da Receita representa um considerável espaço ocupado pelo Cariri. Mesmo não sendo caririzeiro nato o futuro comandante da arrecadação estadual mora em Monteiro há muito tempo, sendo casado com uma monteirense.

A nomeação de Rubinho faz parte da cota pessoal do governador Ricardo Coutinho.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Vitória do bom senso


Representou uma vitória do bom senso o resultado da votação do projeto de lei encaminhado pela prefeita Edna Henrique à Câmara de Vereadores de Monteiro solicitando suplementação na ordem de R$ 4,5 milhões para cobertura de despesas com pessoal e manutenção da máquina administrativa.

Apesar de ter sido iniciada uma polêmica no inicio da apreciação da matéria, tudo foi devidamente esclarecido a partir de quando os vereadores receberam o detalhamento das despesas e comprovaram a necessidade de aprovação do projeto.

A aprovação por unanimidade foi uma lição de democracia e de postura ética, comprovando que o vereador pode muito bem manter a sua posição político-partidária sem que para isto tenha que necessariamente fazer oposição sistemática e radical ao governo.

A Câmara Municipal- Casa José Ferreira Tomé dá uma demonstração de maturidade política que com certeza está merecendo o aplauso da população.

domingo, 12 de dezembro de 2010

O equívoco da oposição


Com o pouco de vivência proporcionada pelos 22 anos como vereador, tendo sido por duas vezes presidente do legislativo municipal de Monteiro, e tendo tido a honra de durante quase 2 anos assessorar a atual Mesa Diretora e, mais ainda, conhecendo os bons propósitos dos vereadores que dirigem a Câmara Municipal de Monteiro, especialmente o presidente eleito Paulo Sergio, ouso dizer que, na apreciação e votação do projeto de lei encaminhado pela prefeita Edna Henrique através do qual solicita credito adicional suplementar de 10% ao orçamento do município, houve um lamentável equivoco.

Durante a sessão da quinta-feira passada, 9, o vereador Paulo Sergio afirmou que não iria liberar dinheiro para o Poder Executivo sem saber pra onde o dinheiro estava indo, enquanto o vereador Raul Formiga disse que a posição dos oposicionistas em reduzir de 10% para 2,5% a suplementação seria pelo zelo ao erário publico.

Em primeiro lugar, a prefeita não pediu à Câmara Municipal autorização para contrair nenhum empréstimo. Ela não solicitou mais dinheiro. O que ela pediu foi, simplesmente. autorização legislativa para remanejar rubricas orçamentárias, isto é, recursos de onde estão em excesso para onde estão faltando.O dinheiro já existe, apenas por uma questão burocrática e meramente técnica o Poder Executivo não pode remanejar recursos dentro do orçamento além do limite de 20% estabelecido na LOA – Lei Orçamentária Anual. Explicando melhor, o que a prefeita pediu, isto já no ultimo mês do ano foi que a Câmara aumentasse de 20% para 30% o teto de suplementação ao orçamento vigente.

Na sua mensagem a prefeita explicou que dos 10% solicitados, parte seria destinada a aquisição dos 5 ônibus escolares e outros veículos e o restante para custeio de despesas com manutenção continuada, isto é, os serviços fundamentais e essenciais à administração publica como saúde, educação, infra-estrutura, pessoal, transportes e outros serviços.

Ao emendar o projeto, aprovando apenas 2,5% destinados a compra dos veículos, os legisladores municipais autorizaram a aquisição dos veículos mas esqueceram que poderão ser  paralisados os serviços que a população tanto necessita, uma vez que sem dotação adicional, uma vez que as dotações previstas já estariam esgotadas, o poder executivo não tem como empenhar e pagar os serviços, portanto mesmo tendo o dinheiro na conta e o saldo disponível, as despesas não podem ser pagas. E aí, sem poder receber os profissionais não trabalham,os veículos não rodam por falta de combustível e tudo fica comprometido.

Um outro detalhe no equivoco da oposição é que se já existe o dinheiro, como pode ser considerado zelo ao horário publico não permitir que a prefeita pague os compromissos da administração municipal com seus fornecedores, servidores e contratados?

O equivoco é ainda maior por que a decisão chega a prejudicar o próprio legislativo uma vez que o duodécimo da Câmara Municipal é calculado à base de 7% da receita corrente liquida durante o ano. Dessa forma, quanto mais recursos entrarem no município, melhor será a cota do legislativo para poder investir em equipamentos, mobiliário e serviços.

A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece mecanismos fortíssimos de acompanhamento da gestão. Agora, qualquer centavo que é pago pela Prefeitura ou pela Câmara de Vereadores pode ser acompanhado pela Internet através do SAGRES um link do Tribunal de Contas do Estado. Alem disso, a Câmara Municipal recebe mensalmente o balancete de receita e despesa. Isto mostra que os vereadores dispõem de todas as condições para exercerem a fiscalização e o acompanhamento da aplicação do recurso público. Desta forma, se a prefeita estivesse pedindo autorização para contrair um empréstimo, até se justificaria uma exigência maior dos vereadores em saberem antecipadamente a destinação dos recursos. Porém, no caso de suplementação, os decretos expedido pelo Poder Executivo especificam muito bem os detalhes contábeis e técnicos da movimentação orçamentária.

Pelo que expus, acredito como cidadão monteirense, que o legislativo municipal deverá avaliar melhor o novo projeto de lei que a prefeita Edna Henrique estará encaminhando à Câmara, renovando o pedido de suplementação para que ela possa, com os recursos que já existem nas contas da prefeitura, fechar o ano pagando os compromissos financeiros da municipalidade e proporcionando aos servidores municipais a felicidade de passarem Natal e Ano Novo com salários em dia, prestadores de serviços recebendo normalmente e a maquina administrativa operando sem qualquer interrupção.

Pelo que conheço dos membros da Mesa Diretora, acredito sinceramente que o equívoco será reparado porque prejudicar o município não faz parte dos seus propósitos. Pelo menos foi isso que percebi ao longo do nosso convívio. E não acredito que tenham mudado de idéia, mesmo diante das questões políticas que às vezes fazem a paixão ser mais forte que a razão.

Simorion Matos

sábado, 11 de dezembro de 2010

PT será oposição a Ricardo

Após quase mais de quatro horas discutindo, o PT decidiu após reunião da executiva estadual da legenda que fará oposição ao governador eleito Ricardo Coutinho (PSB).

Segundo o presidente estadual da legenda, o deputado estadual Rodrigo Soares (PT), a decisão foi natural e reflete a vontade da cúpula partidária.

"O PT precisa ser coerente consigo mesmo. Foi oposição na campanha eleitoral a Ricardo e não poderia ser seu aliado", disse Rodrigo.

Outra deliberação da legenda diz respeito ao lançamento de candidatura própria nas principais cidades inclusive em João Pessoa. No encontro, a ala ligada ao deputado federal reeleito Luis Couto se viu forçada a deixar o evento em face de divergências políticas. 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

ELE PRÓPRIO


Não surpreendeu a ninguém a atitude do deputado Carlos Batinga de lançar-se candidato à Prefeitura de Monteiro na s eleições de 2012.

Segundo o portal Giropb, de Zé Euflávio, Batinga confirmou que será ele próprio o candidato, em vez de Telmano Japiassu, Paulo Sérgio, Marivaldo Berto ou Beto Batinga, nomes que ele havia admitido como potenciais candidatos do seu grupo, 10 dias atraz.

Ao lançar vários nomes como possíveis candidatos, depois descartá-los e substituí-los pelo seu, o deputado estaria dando sinais claros de que os nomes por ele lançados não teriam peso político ou ele estaria convencido de que não é tão fácil derrotar o grupo do deputado João Henrique e da prefeita Edna.

COM OS RICARDISTAS

Ainda segundo o Giropb, Carlos Batinga disse que já teria feito uma composição com o grupo de Quintans e com uma ala do PT monteirense que votou em Ricardo Coutinho e que todos iriam apoiá-lo..

Só faltou o parlamentar maranhista dizer que o novo governador vai lhe entregar o comando das ações do governo em Monteiro.

domingo, 28 de novembro de 2010

NOVO GABINETE


A prefeita Edna Henrique está reestruturando o seu gabinete. O trabalho do Gabinete da Prefeita, a partir de dezembro, será integrado com a Coordenadoria de Comunicação e a Ouvidoria Municipal, que está sendo criada.

Edna quer uma maior interação da sua equipe com a comunidade e agilidade com resolutividade por parte dos auxiliares, além da qualidade no atendimento à população.


SEDE DO IFPB

Estão em fase final as obras de construção do Campus do IFPB (ex-Cefet), ao lado da rodovia Monteiro / Zabelê.

A previsão é que as novas instalações sejam entregues em janeiro próximo, para que as aulas do ano letivo de 2011 já comecem na nova sede, em março. O IFPB em Monteiro já tem cerca de 500 alunos.  


JULGAMENTO DE VENÉ

A ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) que pede a cassação do mandato do prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego (PMDB), deve ser julgada nesta segunda-feira (29). O processo estava na na pauta da sessão da última sexta-feira, dia 26, do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), mas foi adiado devido à ausência do juiz relator João Ricardo Coelho.

O processo contra Veneziano foi movido pela Coligação Por Amor à Campina e por Rômulo Gouveia (PSDB).

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Em Monteiro: O discurso da oposição se sustenta?


Encerrado o processo eleitoral a nível estadual, o eleitor monteirense já começa a pensar na disputa municipal de 2012. De um lado o bloco comandado pelo deputado Carlos Batinga, de outro lado o grupo do deputado João Henrique. Na linha independente, o vereador Juraci Conrado.

A expectativa já começa em relação aos discursos. Os que fazem oposição à prefeita Edna Henrique certamente irão explorar muito o fato de a prefeita ter colocado muita “gente de fora” na sua equipe. Os partidários de Edna justificam que, em vez disto ser visto como negativo, a vinda de algumas pessoas acaba favorecendo a economia do município, gerando aluguel de imóveis, contratação de mão-de-obra doméstica e maior movimentação no comércio local. E nomeiam também uma boa relação de pessoas “de fora” que Batinga importou de outras cidades para serem indicadas a cargos municipais e estaduais sediados em Monteiro. Partidários de Edna poderão ir mais além, mostrando não ser crime algum uma cidade convidar alguém de fora para ajudar no seu crescimento. Mostrarão como exemplo o próprio Carlos Batinga, que com certeza não se considerou um intruso em Salvador e Natal, quando foi convidado a ser secretário municipal nas duas cidades, mesmo sendo um “importado” monteirense na ótica de alguns baianos e norte riograndenses.

Buscarão e apresentarão nos arquivos da história uma generosa relação de pessoas que, ao longo dos anos, saíram das suas cidades de origem e  “invadiram” Monteiro, deram valiosa contribuição à cidade e tiveram papel importante no seu crescimento. Como exemplo, Alcindo Bezerra de Menezes que veio de Pernambuco e construiu o monumental prédio sede da municipalidade e Alexandre da Silva Brito que saiu de São João do Cariri para ser prefeito de Monteiro por 4 vezes; seu Bidô que foi importado de Itaporanga para fazer um belíssimo trabalho na Embrapa e seu irmão Hélio, um dos grandes empreendedores da cidade; a professora Ana Alice Sobreira, que veio de Campina Grande montar o Campus da UEPB, e muitos outros exemplos. Até este pobre escrevinhador foi trazido do Recife ainda menino pra beber dessas águas e por aqui ficou, tornando-se vereador por 22 anos, gerente das duas primeiras emissoras de rádio da cidade, fundador e primeiro presidente da Liga Monteirense de Futebol. A lista de “forasteiros” que ajudaram a engrandecer Monteiro é enorme, mas destacamos ainda: Dr. Bernardino Lemos, Monsenhor João Honório, Zé dos Cachimbos, Professor Valença e Zabé da Loca, quer hoje projeta a cidade nacionalmente.

Já nesse item “IMPORTAÇÃO DE FORASTEIROS”, achando que a cidade deve fechar suas portas pra quem não teve a ventura de nela ter nascido, o discurso da oposição fica quebrado.

Aí, surgirão outros itens a serem discutidos. Mas vamos tratá-los nos próximos artigos. Aguardem!!!.

sábado, 20 de novembro de 2010

Ninguém é imbatível


Na sua crônica desta semana, o conceituado advogado e colunista Sérgio Bezerra considera que, numa campanha municipal em 2012 o ex-prefeito Carlos Batinga já estaria eleito por antecipação como prefeito de Monteiro. A certeza do nobre causídico é tanta que, segundo ele, nem mesmo o maior velocista do mundo “correndo com as urnas”, evitaria esse resultado. Com profundo respeito ao deputado e ao colunista, gostaria de lembrar alguns dados que poderiam chamar para uma reflexão mais sóbria em relação à questão, mesmo porque a política não está no rol das ciências exatas.

Primeiramente, desejo lembrar que, tanto em 2006 como em 2010, Batinga obteve em Monteiro 39% dos votos válidos para deputado estadual. Portanto, 61% foram contra ele. Isto sem falar que perdeu a eleição em 2008, não conseguindo reeleger a sua sucessora. Significa que, nas 3 últimas eleições, a maioria do eleitorado ficou contra ele.

Em 2006, Carlos Batinga obteve em Monteiro 6.381 votos, o equivalente a 38,7% dos votos válidos. Quintans obteve 1.794, João Henrique 4.958 e Trocolli Júnior 105. A soma de João Henrique, Quintans e Trocolli deu 6.857 votos, portanto em torno de 500 votos a mais que o ex-prefeito de Monteiro.

Agora, vamos aos números de 2010. Batinga obteve 6.576 votos, equivalente a 39,2% dos votos válidos. Quintans recebeu 1.892, João Henrique 5.342 e Trocolli 161. A soma de João Henrique, Quintans e Trocolli deu 7.395 votos, portanto mais de 800 votos a mais que o ex-prefeito de Monteiro.

Detalhe nº 1: Em 2010, Batinga recebeu a adesão do vice-prefeito Eugênio Henrique, vereador Inácio Gabriel, vereador Heleno de Amadeu, ex-vereador Edvaldo Bezerra que votaram em 2006 em João Henrique. E do vereador Raul Formiga e  ex-vice prefeito Walmir Azevedo, que em 2006 votaram em Quintans. O curioso nesses números é que de uma campanha para a outra, Batinga teve o reforço de 1 vice-prefeito, 1 ex vice-prefeito, 3 vereadores e 1 ex-vereador, mas só cresceu 195 votos. Imaginem se não tivessem chegado esses reforços.

Para comparar ainda mais os resultados de 2006 e 2010, quero lembrar que, enquanto num espaço de 4 anos o deputado Batinga aumentou apenas 195 votos mesmo com a adesão de Dr. Eugênio, Inácio Gabriel, Heleno de Amadeu, Edvaldo Bezerra, Raul Formiga e Walmir Azevedo, o deputado João Henrique apesar de perder o apoio de Dr. Eugênio, Inácio Gabriel, Heleno de Amadeu e Edvaldo Bezerra, recebeu em torno de 400 votos a mais e o deputado Quintans somou 100 votos a mais, mesmo sem Raul Formiga e Walmir Azevedo.

Detalhe nº 2: O vereador Juraci Conrado hoje faz oposição à prefeita Edna, mas também não é seguidor de Batinga. Diz claramente ser independente. Nesse caso, em 2012 Conrado pode estar em faixa própria, ou ao lado de Batinga ou se recompor com João Henrique. Difícil, sim. Impossível, não. Quem acompanha os fatos políticos sabe muito bem que, muitas vezes, os opostos se atraem mais facilmente.

Detalhe nº 3: Em 2012, o governador será Ricardo Coutinho. E, se de repente, Ricardo Coutinho conseguir reunir o seu bloco num barco só? Agora no 2º turno, enfrentando todo o poderio da máquina governista dirigida em Monteiro pelo deputado Batinga, Ricardo perdeu  por apenas 262 votos.

O grupo de Batinga propaga aos 4 cantos um possível desgaste da prefeita Edna e do deputado João Henrique. Os números apurados em Monteiro, recentemente, mostram o contrário. Se depois de 4 anos, mesmo conquistando a adesão de várias lideranças e com o comando da máquina estadual, Batinga ampliou na sua votação menos de 200 votos  e o deputado João Henrique, com várias lideranças sem apoiá-lo mais, cresceu 400 votos , certamente a lógica e a razão apontam que  não é em quem cresceu mais que estaria o desgaste.
 
Para concluir, um pequeno lembrete. Não se pode prever o resultado de uma eleição com 2 anos de antecedência. E não existe resultado prático no JÁ GANHOU. Os maranhistas sabem disso. Os seguidores de Zé, já no 1º turno, circulavam pelas ruas de Monteiro de peito empinado, já comemorando a reeleição. Quando os votos foram apurados, os girassóis prevaleceram. E ninguém precisou correr com as urnas.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Reflexos da eleição da nova Mesa Diretora da Câmara de Monteiro


Fui vereador em Monteiro durante 22 anos e, durante esse período, participei ativamente de 11 eleições para escolha da Mesa do legislativo municipal. Em duas oportunidades fui candidato a presidente e, nas duas, eleito por consenso. Pela vivência, sei muito bem o que acontece durante o processo de escolha, quando surpresas podem acontecer até no último minuto. Participei como colaborador nos trabalhos da Mesa atual, tenho um bom relacionamento com todos os vereadores, conheço todos os personagens. Por isso, estou muito à vontade para comentar sobre o que ocorreu e a expectativa para “o dia seguinte”.

Em primeiro lugar a Mesa eleita no sábado passado é a mesma, mudou apenas a posição das cadeiras. Quem era presidente passa a ser 2º secretário e quem era 1º secretário é o presidente. Quem é vice-presidente será 1º secretário e o 2º secretário passa a ser vice. Os nomes são os mesmos: Inácio Gabriel, Paulo Sérgio, Raul Formiga e Bião Nunes.

Esta mesma Mesa já havia sido eleita em 2 de janeiro de 2009, e já naquela oportunidade os vereadores Givalbério Ferreira, Lito de dona Socorro, Juraci Conrado e Toinho de Nequinho trabalharam o lançamento de uma chapa concorrente. A única diferença é que em 2 de janeiro de 2009 os 4 tentaram conquistar o voto de Bião Nunes, em quem inclusive votaram para presidente. Bião não quis votar em si próprio e Inácio Gabriel ficou na presidência. Agora, novamente Givalbério, Lito, Conrado e Toinho de Nequinho lançaram uma chapa, na tentativa de conquistarem um 5º voto. Como não conseguiram, momentos antes retiraram a chapa. O vereador Conrado, desta vez, preferiu não peitar outra vez e acabou votando em Paulo Sérgio, eleito presidente.

Numa eleição para a Mesa de um parlamento existem negociações políticas, seja no Senado, na Câmara Federal, Assembléias legislativas ou Câmaras municipais. Cada parlamentar é um candidato natural à presidência e esgota essa ambição até o último minuto. Quem disser que não existe, de todos os lados, negociação política numa eleição de Mesa num parlamento é hipócrita e falso moralista.
Passado o processo de escolha, devemos: 1º) Parabenizar o novo presidente Paulo Sérgio por ter sido escolhido. Aliás, uma escolha bastante merecida; 2º) Parabenizar o vereador Givalbério pela coragem de lançar uma chapa concorrente. E parabenizar mais ainda pela maturidade de, ao perceber a impossibilidade de eleição, retirar a concorrência e evitar a disputa;

A “nova” Mesa está eleita e tomará posse em 1º de janeiro. Que mantenha o lema de independência com harmonia. Consciente do que acontece nos bastidores, posso opinar que não existiram vencidos ou vencedores. Houve, tão somente, o interesse democrático de cada grupo em disputar o comando da Casa do Povo. O mesmo grupo que dirige a Casa José Ferreira Tomé vai continuar no comando. Que permaneça trabalhando pelo engrandecimento da terra monteirense.

Na política, depois de cada pleito, existem os bombeiros e os incendiários. A prudência orienta que os primeiros sejam mais ouvidos.

Simorion Matos

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A bem da verdade no caso Rodrigo


Em esclarecimento a matéria publicada no portal Clickpb pelo jornalista Chico Lobo, vamos  esclarecer o que realmente aconteceu entre este radialista aposentadole, o jovem peemedebista Rodrigo Leal e o advogado, Dr. Carlos André Bezerra.

Em respeito à opinião pública paraibana e para restabelecimento da verdade, quero informar que não procedem várias informações transmitidas pelo jornalista Chico Lobo, vinculado ao governo estadual como chefe da sucursal do jornal oficial A União em Monteiro por indicação do deputado Carlos Batinga, sobre uma suposta ameaça do advogado Dr. Carlos André ao jovem Rodrigo Leal, em minha residência.

A VERDADE é a seguinte:

1º) Não sou Assessor de Comunicação da Prefeitura de Monteiro uma vez que há mais de 5 anos fui acometido da doença de parkinson e estou impossibilitado de desenvolver normalmente minha profissão. Por orientação médica, como terapia ocupacional para minimizar os efeitos da doença, colaboro com o portal Tribuna do Cariri e com a agência Midia10, pertencentes a familiares, mas não tenho nenhum vínculo trabalhista.

2º) Sempre mantive com o jovem Rodrigo Leal de Lima o melhor relacionamento, ao ponto dele próprio declarar em depoimentos que me considera como seu pai. Nos últimos meses, em virtude do mesmo (juntamente com sua esposa) ter sido contemplado com contratos de prestação de serviço no governo estadual, afastou-se do convívio da minha casa, talvez temendo retaliações por parte de lideranças que indicaram a sua contratação e uma vez que não sigo a linha política do governo atual. Tão logo o governo atual perdeu a eleição, o jovem Rodrigo (como o filho pródigo) apareceu de volta na minha casa por algumas vezes num espaço de 5 dias, inclusive na segunda-feira, dia 8, ele almoçou comigo e com minha esposa.

3º) Por coincidência, na terça-feira pela manhã me encontrei com Dr. Carlos André, o qual me mostrava dados do processo movido pelo PMDB (partido ao qual o jovem Rodrigo era filiado)  contra a prefeita Edna Henrique e do qual o jovem que “me considerava como seu pai” é testemunha. O advogado me mostrou duas fotos que estão no processo, uma das quais tentaria mostrar a presença de Edna no local onde teria ocorrido uma entrega de cheques. O advogado me dizia que o jovem Rodrigo, como testemunha, certamente baseado naquela foto, havia dito no seu depoimento que teria visto EDNA NO LOCAL. O Dr. Carlos André me informou que, por considerar a inclusão daquela foto no processo uma farsa, há havia acionado Dr. Nildo e Murilo (presidente do PMDB local) judicialmente e o mesmo poderia ser feito com Rodrigo, caso o mesmo insistisse em, segundo ele, “continuar afirmando.ter visto EDNA NO LOCAL, pois ele tinha várias provas de que, no dia e hora do evento ela estaria em local totalmente diferente.

4º)- Preocupado com Rodrigo, que dizia me considerar como seu pai e que, sem ser convidado, havia almoçado na minha casa no dia anterior, eu pedi ao Dr. Carlos André que explicasse ao rapaz a questão da foto que ele considera montagem, e os riscos de uma afirmação irreal na justiça. O advogado concordou e eu pedi a minha esposa que ligasse para Rodrigo chamando-o até nossa residência, após o meio-dia. Ela ligou do telefone dela 9955 2838 sem tratar nada da presença do advogado e eu combinei com  o Dr. André para quando ele chegasse eu avisar, para que eles pudessem conversar. O jovem Rodrigo foi e já chegou na minha casa com o seu aparelho celular ligado no modo gravação, ao contrário do que afirma a reportagem de que ele só teria gravado a partir da chegada do advogado. Já quando ele entrou na minha residência, ao cumprimentar minha esposa e perguntar por mim estava gravando a conversa.

5º) Quando o recebi, perguntei: - Rodrigo, amanhã vai haver uma nova audiência e eu soube que você vai testemunhar de novo. Eu vi duas fotos que estão no processo e uma o advogado diz que é montagem. Eu quero lhe orientar a DIZER A VERDADE, PORQUE NAJUSTIÇA NÃO PODE HAVER AFIRMAÇÃO DUVIDOSA. Você realmente viu Edna participando da entrega desses cheques?

Ele respondeu: - Eu vi ela descendo de um carro em frente ao Clube de Mães, cumprimentou umas pessoas e foi embora.

Aí eu perguntei novamente: - Mas você viu ela participando da entrega desses cheques?

Ele respondeu: NÃO... isso eu não vi.

6º) Nesse momento eu liguei para o Dr. Carlos André (do meu telefone 8740 0853) e o chamei, exatamente para orientar “O RAPAZ QUE ME CONSIDERAVA COMO PAI”. Chegando ao local, os mesmos se cumprimentaram muito bem e, sem qualquer tom de ameaça, o  advogado disse a ele: RODRIGO, FALE A VERDADE, DIGA O QUE VOCÊ REALMENTE VIU. AQUELA FOTO QUE COLOCARAM DE EDNA NÃO É DAQUELE MOMENTO E NAQUELE LOCAL, É UMA MONTAGEM. INCLUSIVE NÓS JÁ ACIONAMOS NILDO E MURILO POR ISSO. NÓS TEMOS PROVAS DE QUE EDNA NÃO ESTAVA, POR ISTO, POR UMA AFIRMAÇÃO QUE NÃO FOR VERDADEIRA QUALQUER UM PODE SER ACIONADO NA JUSTIÇA... FALEA VERDADE.

Neste momento o Dr. Carlos André notou que ele estava gravando a conversa e pediu o telefone dele, que foi entregue sem nenhuma violência ou ameaça. Em tempo algum houve qualquer gesto agressivo, de qualquer parte. É TANTO QUE TUDO ESTÁ GRAVADO. Não somente a partir de quando o advogado chegou, como consta na reportagem. Tudo está gravado desde o momento em que o “meu filho” entrou na minha casa, cumprimentando a minha esposa, sua “mãe”.

E assim afirmo porque EU VI, desde a sua chegada, o telefone na sua cintura. E em momento nenhum ele pegou no aparelho, o que comprova que já vinha ligado. Exatamente por não ter sido feito nada de anormal, a gravação deve estar completa para mostrar a verdade do que realmente aconteceu.

Concluindo, uma certeza fica para minha reflexão: nem sempre alguns “filhos” merecem a preocupação do “pai”. Porque, a serviço do poder, não se preocupam em entregar quem só lhes deseja o bem,  para a voracidade dos lobos da vida

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O caso Cássio

O advogado Harrison Targino, que representa o governador Cássio Cunha Lima (PSDB) na ação que ele tenta reverter sua inelegibilidade pela Lei da Ficha Limpa, declarou nesta segunda-feira (8) que os embargosa declaratórios apresentados pelo ex-governador devem mesmo ser julgados nesta semana pelo Tribunal Superior Eleitoral e que a defesa está confiante numa reversão do resultado.

Votado com mais de um milhão de votos nas eleições de 3 de outubro, Cássio não obteve o registro de candidatura no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba. Ele foi considerado ficha suja pelo TRE e agora recorre às instâncias superiores para ter o direito de assumir como senador da Republica.

Por não ter o registro de candidatura os votos de Cássio foram considerados nulos. O TRE decretou a eleição de Vital Filho (PMDB) e Wilson Santiago(PMDB), e uma mudança na instância superior deixaria Wilson sem mandato.

Harrison acredita em mudança na decisão do TSE esta semana, quando os embargos forem julgados, mas se não obter êxito ele já adiantou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal. “Juridicamente é possível a reversão, mas se a decisão for mantida vamos recorrer ao Supremo”, disse.

Questionado se os embargos não atrasam a decisão final do processo, ele argumentou que isto só acontece quando a matéria teve "pré-questionamento" no TSE.

Ele diz ainda que caso o julgamento vá mesmo para Supremo, este deve acontecer antes da posse dos novos eleitos.

Écliton Monteiro – MaisPB 

domingo, 7 de novembro de 2010

PULEM ... QUE O BARCO FUROU

O governador eleito Ricardo Coutinho (PSB) pode assumir o governo já com maioria na Assembleia Legislativa. É que, pelo menos, quatro deputados estaduais já sinalizam para uma possível virada saindo da oposição e se engajando a situação a partir do próximo ano e outros dois prometem não fazer oposição ferrenha .

Este ano, dos 36 deputados estaduais eleitos, apenas 14 já fazem parte da base do candidato do PSB. Outros 20 parlamentares são da base aliada do governador José Maranhão (PMDB), segundo colocado no pleito, e ainda outros dois deputados estão indefinidos.

Entretanto, pelo menos, quatro parlamentares já dão sinais de que podem aderir ao projeto político de Ricardo Coutinho e passar a fazer parte de sua bancada.

Eleitos este ano, os petistas Anísio Maia e Luciano Cartaxo, atualmente vice-governador do Estado, aguardam uma reunião do partido, que deve ocorrer ainda esta semana, para definir seus posicionamentos.
Outra que já dá evidências de que pode compor a bancada aliada do socialista é Daniella Ribeiro (PP). No início das eleições deste ano a deputada eleita, o pai Enivaldo Ribeiro e o irmão Aguinaldo Ribeiro apoiavam a candidatura de Ricardo, mas no último dia para as convenções partidárias decidiram mudar de lado a aderiram a José Maranhão.

Já o atual presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Marcelo (PSDB) permaneceu neutro nas eleições deste ano e pode ser mais um a compor a bancada de situação a partir do próximo ano. Embora sendo tucano, Ricardo Marcelo faz parte da ala cicerista do PSDB e, por isso, apostou na neutralidade na campanha.

Da mesma ala cicerista é o deputado tucano João Gonçalves que já dá sinais de que não fará uma oposição ferrenha e possivelmente comporá a bancada oposicionista por pouco tempo, assim como Toinho do Sopão (PTN) que chegou a aderir a candidatura de José Maranhão (PMDB), mas 24 horas depois voltou atrás, já que seu partido apoia Ricardo Coutinho. 

Fonte: Politicapb

sábado, 6 de novembro de 2010

Em sintonia


Primeiros movimentos do Governo Ricardo Coutinho demonstram sintonia política e “gratidão” pela participação de Cássio na disputa eleitoral

Um sentimento pouco reconhecido na atividade política, a gratidão, é constata facilmente nos primeiros atos do futuro governador Ricardo Coutinho (PSB), que irá indicou o nome de dois aliados do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), para compor a equipe de transição. 

Fiel aliado de Cássio, o ex-secretario Gustavo Nogueira tem como virtude a habilidade no trato da esfera governamental e a experiência de ter comandado áreas estratégicas na ultima gestão tucana na Paraíba, o outro nome do PSDB é o do deputado estadual Zenóbio Toscano, que atuou de uma maneira aguerrida na campanha eleitoral na região Brejo e desfruta de grande prestigio tanto com Cássio quanto com Ricardo. 

Quando alguns setores da imprensa tentam “descolar” a imagem de Ricardo da de Cássio, é possível entender que tal constatação é difícil num primeiro momento. O cientista político e professor da UFPB Flávio Lúcio definiu de uma maneira direta a relação entre Ricardo e Cássio: “Eles estão em lua de mel”, enumerou. 

Além de Gustavo Nogueira e Zenóbio Toscano integram a equipe de transição: Aracilba Rocha, Nivânia Farias e Walter Aguiar. 

Do PB Agora 

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Gilvan Freire comenta: PEC-300 e panfletos apócrifos foram erros de Zé Maranhão


O advogado, analista político e ex-deputado Gilvan Freire (PMDB) conversou no final da manhã de hoje com o Parlamentopb e considerou que alguns episódios do segundo turno da campanha de José Maranhão (PMDB) foram erros estratégicos.

Segundo ele, a criação da PEC 300 na reta final da campanha não teria surtido o efeito desejado pela cúpula da coligação Paraíba Unida. Da mesma forma, para Gilvan, a distribuição de panfletos anônimos dando conta de uma suposta ligação de Ricardo Coutinho (PSB) com o satanismo foi “uma burrice”.

- Quem inventou isso, seja lá quem for, cometeu um erro grosseiro. Foi uma ignorância. A tese de satanismo foi muito forçada. Estava na cara que era inventado. Eu jamais participaria de uma estória daquelas!

Sobre a PEC 300, sancionada no final da tarde de sábado, 30, na véspera da eleição, Gilvan declarou:

- Foi uma atitude controvertida que não dava certeza de nada. A maioria do comando da PM estava com Cássio Cunha Lima e Ricardo Coutinho. Os líderes da polícia não queriam que isso repercutisse favoravelmente a José Maranhão. Além disso, a matéria gerou uma discussão sobre sua legalidade e assanhou os outros servidores do Estado, que não tiveram aumento. O discurso de que a medida era oportunista se tornou muito forte e fez com que os projetos não gerassem resultados.

Outro equívoco apontado por Gilvan na condução da campanha do PMDB foi a polarização do discurso do governador em torno de queixas para com o antecessor, Cássio Cunha Lima (PSDB):

- Eu cheguei a aconselha-lo e mandei por escrito, no dia 8 de outubro, algumas sugestões para a campanha. Disse que, pelo amor de Deus, esquecesse Cássio e concentrasse sua crítica em Ricardo Coutinho. Estava claro que Cássio estava de bem com o eleitor. Eu disse isso a Maranhão, a Marcelo Weick e a Manoel Júnior. A campanha continuou querendo fazer Cássio sangrar e ele, sabidamente, aproveitou-se disso para construir outro discurso. Mostrou-se como fruto da briga, mas atribuiu a Ricardo Coutinho, seu aliado, a condição de encerra-la. O povo preferiu a diferença, o novo. A briga da política da Paraíba já cansou.

” A tese de satanismo foi muito forçada. Estava na cara que era inventado”
Gilvan Freire

domingo, 31 de outubro de 2010

No coxixo


Zé do Moído jura que ouviu esse “coxixo” entre Ricardo Coutinho e Cássio Cunha Lima, recentemente.

- Cássio, Zé vai pagar caro pelo que fez conosco. – teria dito o agora governador.


Analisando os resultados

A vitória de Ricardo Coutinho para o governo da Paraíba mostrou que, quando o povo quer, ninguém segura. Nem o envio de um projeto de lei para a Assembléia Legislativa beneficiando uma categoria funcional às vésperas de uma eleição, surtiu o efeito desejado. Nem a chamada de concursados para a policia e para a saúde, cujos nomes estavam engavetados há meses, causou o impacto esperado, nem o domínio da maioria dos meios de comunicação contribuiu para mudar a vontade do povo. Se o governador Zé Maranhão, do alto de sua experiência política, tiver a humildade e refletir com sensatez sobre os resultados, certamente entenderá que errou estrategicamente ao insistir numa disputa, quando poderia ter evitado essa derrota e permanecido por mais pelo um mandato no senado federal.


Diplomacia

Encerrada a eleição para Presidente da Republica, José Serra teve a fidalguia de telefonar para Dilma, parabenizando pela vitória. E na Paraíba,  Zé não telefonou mas emitiu nova desejando que o novo governo desenvolva a Paraíba.  


Fortalecido

O Deputado Estadual João Henrique sai bastante fortalecido desta campanha eleitoral de 2010. Reeleito com cerca de 33 mil votos no estado, deu uma guinada no resultado de Monteiro no segundo turno e contribuiu decisivamente para a vitória de Ricardo Coutinho em vários municípios, dentre eles São Bento, no alto sertão.


E o desgaste?

A oposição passou o tempo inteiro tentando passar imagem que a prefeita Edna Henrique estaria desgastada perante a opinião publica de Monteiro, porém ela prova exatamente o contrario. Saiu vitoriosa nas eleições estaduais, ajudou a reeleger o marido como deputado estadual e, durante a campanha do segundo turno mostrou que é altamente identificada com o povo ao comandar pessoalmente comícios relâmpagos nos bairros da cidade e na zona rural. Deixou opositores com a boca aberta, ao reduzir em mais de 70% a vantagem de Maranhão sobre Ricardo Coutinho em Monteiro. Enquanto isso, os opositores ficaram a ver navios com o resultado adverso. De quem é o desgaste?

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Zé e a santa


Uma eleitora juramentada de Zé Maranhão, residente na cidade de Monteiro,  jura pela hóstia consagrada que aconteceu um milagre.

Ela conta que no sábado (23) quando esteve em Monteiro, Zé recebeu dela, como presente, uma miniatura da imagem de Nossa Senhora Aparecida. A eleitora afirma que, recebendo a imagem, Zé a guardou no bolso da camisa.

Após o comício em Monteiro, o governador decolou de helicóptero com destino à Prata e, poucos minutos depois, a aeronave fez um pouso de emergência em Ouro Velho.

A eleitora maranhista acredita que foi milagre da santa.

Os números de Monteiro


Para governador, Zé obteve 7.793 votos e Ricardo 6.759. Portanto, Maranhão teve 1,034 votos de maioria.

Para deputado estadual, no entanto, o quadro foi diferente. O deputado de Maranhão, Carlos Batinga, recebeu 6.576 votos. Os dois deputados de Ricardo Coutinho, João Henrique e Assis Quintans, somaram 7.234 votos (João Henrique 5.342 e Quintans 1.892 votos).isto é, 658 votos a mais que Batinga

Moral da história: muitos eleitores de João Henrique e de Quintans, no 1º turno, votaram em Zé.

Temos informações que os parlamentares estão trabalhando para mudar esse panorama neste segundo turno. HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Comícios nos bairros e zona rural


A prefeita Edna Henrique tem realizado quase que diariamente, comícios-relâmpago nos bairros de Monteiro e comunidades rurais, levando a mensagem de apoio a Ricardo Coutinho.

O clima tem sido de entusiasmo, principalmente porque são reuniões sem a presença de candidato mas, mesmo assim, o povo vai ouvir a mensagem das lideranças..

domingo, 24 de outubro de 2010

Balas trocadas


O jogo entre os senadores Cícero Lucena e Cássio Cunha Lima, na questão do apoio às candidaturas ao governo estadual, agora está empatado.

Os ciceristas reclamavam porque Cássio está apoiando Ricardo, que é “inimigo” de Cícero e não vota em Serra.

Cícero agora apóia publicamente Zé Maranhão, que é “inimigo” de Cássio e também não vota em Serra.

sábado, 23 de outubro de 2010

Fim de feira


Alguma coisa está mal conduzida na campanha de Zé Maranhão.

Quem assistiu ao debate na TV Correio percebeu claramente que o governador focou o tempo inteiro em críticas a Cássio. Foi necessário Ricardo Coutinho lembrar que o concorrente de Zé era ele e não Cássio.

No mesmo debate, Maranhão disse que esperava ter o mesmo desempenho do 1º turno.

Se o desempenho for o mesmo do 1º turno, já se pode prever o resultado.

E neste sábado, 23, em Monteiro, foi desastre. Marcaram uma carreata com comício para as 3 horas da tarde, que começou às 4. Pouca gente compareceu, principalmente em se tratando de um evento pra receber o governador que disputa a reeleição.

Aliás, nos 40 anos que acompanho política, 22 dos quais sendo eleito vereador, foi a primeira vez que eu vi um comício em fim de feira. Isto mesmo, porque num sábado às 4 horas da tarde, em Monteiro, é fim de feira. Quem já ouviu falar em trazer um governador pra ser recebido numa cidade, em fim de feira, faltando 8 dias para a eleição?

Para coroar o “desplanejamento”, o helicóptero conduzindo o governador (piloto de avião!!!!!) decola de Monteiro depois das 17 horas, com céu nublado e tempo instável. Deu no que deu: pouso forçado em Ouro Velho e um susto tremendo no governador e acompanhantes.

Tem alguma coisa errada, no ar e em terra. Ou o errado sou eu?

Cássio afirma que outro deputado vai aderir, mas não revela o nome

O ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), recém eleito senador da República, não revelou o nome, mas informou que na próxima semana mais um deputado estadual deverá anunciar adesão ao candidato a governador Ricardo Coutinho (PSB) no segundo turno das eleições paraibanas. “Estamos trabalhando, estamos trabalhando”, resumiu Cássio, coordenador política da campanha socialista. 

Cássio foi quem trouxe a deputada Iraê Lucena (PMDB) – não conseguiu se reeleger, para apoiar a candidatura de Ricardo no segundo turno, cujo anunciou oficial ocorreu nesta sexta-feira, 22. “Conversamos muito, até que ela (Iraê) se convenceu que Ricardo é a melhor opção”, disse.
Mesmo não revelando o nome do próximo parlamentar a aderir a candidatura socialista, o Paraíba.com apurou que o deputado Márcio Roberto (PMDB) poderá se transformar no futuro aliado do grupo de oposição. 

Além de Iraê já aderiram o deputado eleito Tião Gomes (PSL) e o deputado Pedro Medeiros (PSDB) e cerca de 17 prefeitos municipais.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Prestígio para o Cariri


Adversários políticos do deputado monteirense João Henrique (DEM) podem até fazer beicinho, mas a sua posse como presidente da Assembléia Legislativa da Paraíba merece ser vista como motivo de prestígio político para o Cariri e, particularmente, para Monteiro, sua terra natal.

Até o dia 31 de outubro o parlamentar estará dirigindo o parlamento estadual. Isto, com mais 4 anos de mandato já assegurados pelos quase 33 mil eleitores que o reelegeram em 3 de outubro.

domingo, 17 de outubro de 2010

SEMANA DECISIVA

Esta semana poderá ser decisiva para o destino político de Cássio Cunha Lima e de Carlos Batinga.

O processo de Cássio deverá voltar a ser julgado pelo TSE na terça-feira.

Espera-se também a decisão sobre o caso Márcio Roberto, no TSE. Se for deferido o registro do deputado sertanejo, Batinga sai da lista dos eleitos e fica na incômoda posição de suplente.


DEBATE NA TV CORREIO

Os candidatos ao governo do estado, José Maranhão (PMDB) e Ricardo Coutinho (PSB) se enfrentam nesta segunda-feira (18) em debate na TV Correio, a partir das 22h.

O debate será mediado pelo jornalista Helder Moura e terá a participação de outros jornalistas do Sistema Correio fazendo perguntas aos candidatos. As regras foram acertadas, em reunião entre as equipes de jornalismo da emissora e representantes das coligações de José Maranhão (Paraíba Unida) e Ricardo Coutinho (Por uma nova Paraíba).

Este é o segundo debate do segundo turno das Eleições 2010 na Paraíba. O primeiro foi realizado pela TV Clube na última quinta-feira (14).


FERIADO PRA VER FUTEBOL

Um projeto que está em tramitação na Câmara Federal pretende transformar em feriados nacionais os dias de jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Para o autor do Projeto de Lei, deputado Felipe Bornier (PHS-RJ), o que acontecerá é apenas o estabelecimento de uma norma, já que segundo ele, nos dias dos jogos da seleção boa parte das escolas já não abrem e algumas empresas liberam seus funcionários.

A ementa (resumo introdutório) do Projeto de Lei 7722/10 é clara: “Altera a Lei nº 662, de 6 de abril de 1949, para determinar que, durante as edições da Copa do Mundo de Futebol organizada pela Fédération Internationale Football Association – FIFA, serão feriados nacionais os dias em que houver jogo da Seleção Brasileira Masculina de Futebol”.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Compare com os casos de Carlos Batinga e Márcio Roberto

TSE libera candidatura de Beto Brasil

O ex-prefeito de Solânea Beto Brasil, que disputou as eleições para deputado estadual, obteve o deferimento do registro de sua candidatura, após passado o pleito. Ele obteve apenas 89 votos nas urnas.

A candidatura de Beto Brasil foi barrada pelo Tribunal Regional Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa. Ontem, o caso do ex-prefeito foi analisado pelo ministro Hamilton Carvalhido, do Tribunal Superior Eleitoral.

Ele deu provimento ao recurso para deferir o registro de Beto Brasil. A discussão gira em torno da rejeição de contas pelo Tribunal de Contas do Estado.

Para o ministro Carvalhido, a competência para o julgamento das contas de prefeito é da Câmara Municipal. “Os Tribunais só têm competência para julgar as contas de prefeito, quando se trata de fiscalizar a aplicação de recursos mediante convênios”.

Dessa forma, segundo o ministro, Beto Brasil não está inelegível para as eleições de 2010.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ricardo vê desespero nos adversários

No Guia Eleitoral, Ricardo Coutinho afasta acusações de ateísmo, reafirma crença cristã e diz que Deus não deve ser usado em material de campanha

O ex-prefeito Ricardo Coutinho (PSB) tirou quatro minutos do seu Guia Eleitoral desta quarta-feira para criticar as acusações que vem recebendo de ser ateu e de usar símbolos ligados ao demônio.

O ex-prefeito declarou que as acusações partem de adversários desesperados e criticou o uso indevido da religião numa campanha. Ele reafirmou sua crença em Deus, assegurou que vai à missa, que reza, mas que não usa a sua religião em material de campanha.

“Como não encontram um ponto sequer para condenar na minha história, querem condenar a minha fé”, declarou, completando: “Sou cristão com a Graça de Deus, cujo nome não uso em vão. Rezo, vou à missa e a cultos ecumênicos, mas não uso minha fé como material de campanha. Vou à Igreja para me por diante do Senhor. Não para fazer campanha política. Aprendi que Deus tem que estar na nossa prática de vida. Não no nosso material de campanha”.

Ricardo defendeu ainda o respeito a todas as religiões. E fechou citando o evangelho de João: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!”.

Do blog Luís Tôrres

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Vereadores de Gurjão declaram apoio a Ricardo Coutinho

Vereadores do município de Gurjão, no Cariri paraibano, e de Catolé do Rocha, também declararam apoio ao candidato socialista, Ricardo Coutinho, que disputa o Governo do Estado ocntra José Maranhão (PMDB).

Edvan dos Santos, José Morais, Josafá da Silva Sousa e Cláudio de Oliveira, afirmaram que Ricardo acabará com perseguições na Paraíba.

Para Edvan, que é do PT, que falou em nome do grupo, o mago conseguiu renovar o ânimo da população, que já mudou sua postura.

“As pessoas já estão tirando os adesivos do outro candidato de suas casas. Nem se agente quisesse, segurava essa vontade do povo de mudar”, relata o secretário de administração da Prefeitura de Gurjão e genro do prefeito, Martinho Cândido (PT).

Fonte: Klebson Wanderley

domingo, 10 de outubro de 2010

Zé do Moído afirma que o Ibope estava certo


Na praça do moído em Monteiro, no sábado (9) à noite, Zé do Moído insistia que o Ibope acertou o resultado da eleição pra governador da Paraíba, no 1º turno e que a pesquisa divulgada na sexta-feira (1º) estava correta.

“O Ibope divulgou que Maranhão tinha 47% e Ricardo Coutinho tinha 42% e que a margem de erro era de 3% para mais ou para menos. Aplicando a margem de erro para menos, Zé caia para 44% e com a margem de erro para mais, Ricardo subia para 45%. Foi mais ou menos o que deu, diferença de 1%”, sapecou Zé, concluindo:

- O Ibope errou mesmo foi na pesquisa boca de urna, forçando a Rede Globo pagar o mico de divulgar que Maranhão tinha sido reeleito.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Mágoas no PT

O deputado federal Luiz Couto (PT) anunciou na noite de quinta-feira que o presidente do PT, deputado estadual Rodrigo Soares, trabalhou durante toda a eleição para lhe derrotar. Rodrigo é candidato a vice-governador na chapa do governador José Maranhão.

Segundo o deputado e padre Luiz Couto, Rodrigo uniu-se ao deputado estadual Jeová Campos para lhe “detonar”. Jeová foi candidato a deputado federal, mas perdeu a eleição. Couto disputou a presidência do PT com Rodrigo e também perdeu no ano passado.

Eleito deputado federal com quase 100 mil votos, o deputado Luiz Couto desabafa: “a palavra de ordem de Rodrigo Soares e Jeová Campos era detonar. Eles trabalharam e fizeram reuniões onde a principal pauta era a minha derrota”, disse o deputado Couto em entrevista ao apresentador Aléx Filho, da TV Máster.

Na opinião de Couto, o deputado Rodrigo Soares está trabalhando para destruir o PT na Paraíba. “Mas isso não vai acontecer porque nós não vamos deixar”, observa ele.

Couto lembrou que o presidente Lula não vem à Paraíba agora no segundo turno. “Ele não deve vir. O PMDB apóia a candidatura de Dilma. O PSB apóia a candidatura de Dilma. O que o presidente vem fazer em um ambiente desses? É melhor não vir”, afirma ele.

Giropb

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Cada voto é importante


Encerradas as apurações das eleições 2010, o deputado Carlos Batinga deve ter ficado ainda mais convencido do quanto cada voto é importante no processo eleitoral, principalmente na disputa proporcional.

Batinga conquistou a última vaga da sua coligação, com 23.732 votos. O primeiro suplente, Ivaldo Morais, obteve 23.696 votos.

Se Batinga tivesse 37 votos a menos, teria ficado de fora.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Edna comemora com mil razões


A prefeita Edna Henrique tem mil razões para comemorar os números apurados nas eleições deste domingo, 3, em Monteiro. Vejam porque:

1º) Seu mais ferrenho adversário, vereador Conrado, apoiou Quintans pra estadual e Quinto de Santa Rita pra federal, utilizando uma estrutura de campanha muito forte. Resultado: nem foi eleito Quintans e muito menos Quinto. Com alguns detalhes: Quintans praticamente repetiu a votação que havia obtido em 2006 e Quinto só obteve em Monteiro 9l7 votos, apenas 225 a mais que o monteirense Marabá, que fez campanha “a bordo” do jumento Roxinho, enquanto a propaganda de Quinto era feita num mini trio elétrico. Enquanto Conrado perdeu os dois que apoiou, Edna ajudou a eleger João Henrique (estadual) e Wellington Roberto (federal).

2º) Em 2006, Carlos Batinga obteve em Monteiro cerca de 6.350 votos e João Henrique recebeu 4.958. Agora neste domingo, mesmo tendo o comando de toda estrutura do governo do Estado sob seu controle, Batinga recebeu 6.576 votos, apenas 200 a mais que a campanha anterior. Já o deputado João Henrique obteve 5.342 votos, 400 a mais que em 2006.

Alguém duvida dos motivos de Edna pra comemorar?

sábado, 2 de outubro de 2010

Véspera de eleição


É véspera de eleição, numa das campanhas mais tranqüilas na região do Cariri, nos últimos 20 anos.

A propalada vantagem de Dilma sobre seus principais concorrentes Serra e Marina, e as pesquisas que apontam uma ampla vantagem de Maranhão contra Ricardo, resfriaram muito o calor da disputa majoritária. A “briga” deverá ser na corrida para o Senado e, particularmente no Cariri Ocidental, disputam votos palmo a palma os candidatos a deputado estadual com base nos municípios caririzeiros. Para deputado federal, ninguém fala em rivalidade.

Além dessa “frieza” em relação aos pretendentes, a presença de agentes da Polícia Federal na região inibe a atuação de militantes acostumados a “visitar” eleitores, isto se falando dos dois lados.

Na disputa para deputado estadual, existe uma divisão geográfica, uma espécie de demarcação territorial. Na área polarizada por Serra Branca e São João do Cariri, a “guerra” é travada com maior intensidade entre Pedro Medeiros, Álvaro Neto e Ednaildo Saraiva. Na área polarizada por Monteiro e Sumé, trava-se uma batalha titânica entre João Henrique, Carlos Batinga e Assis Quintans. Isto, sem esquecer que esses candidatos têm votos em praticamente todos os municípios da região.

Neste domingo, saberemos quem realmente tem liderança no Cariri e na Paraíba. O eleitor, cada vez mais exigente e independente, escolherá os futuros governantes da nação e do estado, os representantes paraibanos no Congresso Nacional e os defensores do Cariri na Assembléia Legislativa.

Como cidadão, já fiz minha opção: para deputado estadual, votarei em João Henrique e para federal em Wellington Roberto. Para o Senado, votarei em Cássio e Efraim. Para governador, estou com Ricardo Coutinho e para Presidente, minha opção é Marina.

Voto porque acredito que têm as melhores propostas para o Cariri, para a Paraíba e para o Brasil. Aos que me acompanham nessa escolha, me irmano. Aos que discordam do meu entendimento e apóiam outros nomes, peço apenas que respeitem o meu sagrado direito de escolha, da mesma forma como acato e respeito a opção de cada um.

Se respiramos os ares da democracia, vamos vivenciá-la na sua plenitude.