quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Palpite infeliz


Tenho o mais profundo respeito e admiração pelo deputado Francisco de Assis Quintans, a quem tive a honra de assessorar durante um bom tempo e em quem votei por três vezes.

Sou conhecedor da sua luta pelo Cariri e estive presente, enquanto integrante da sua assessoria, acompanhando-o em dois grandes momentos para a região: numa audiência com  a reitora Marlene Alves tratando da implantação da UEPB em Monteiro e em outra audiência com o reitor Thompson Mariz  lutando pelo campus da UFCG em Sumé.

É inquestionável o seu trabalho pelo Cariri.

Acontece que, como todo ser humano, Quintans deve ter os seus momentos negros e infelizes. E com todo respeito que lhe tenho, considero um ato infeliz ou no mínimo impensado a apresentação desse projeto que pretende criar a Região Metropolitana de Sumé.

Nada tenho contra a terra de Zé Marcolino. Pelo contrário, admiro a cidade onde tenho vários amigos.

Porém, quem tiver o mínimo de percepção entende perfeitamente que a criação de uma região metropolitana em Sumé, nos moldes do projeto de Quintans, implicaria tão somente na trasferência da gestão administrativa de Monteiro, atual sede regional, para a outrora capital do tomate.

Se a Paraíba já tem sua divisão geo administrativa, se Monteiro já é sede da 5ª Região não existe nenhuma necessidade de mudança, daí ser inoportuno o projeto. O deputado Quintans, que obteve 1800 votos em Monteiro, precisa lutar pelo fortalecimento do que a cidade conquistou e nunca tirar dela as suas conquistas.

Exatamente por isso, estou irmanado ao grito de protesto do deputado João Henrique e dos vereadores.

 Sumé tem todo direito de crescer sem, no entanto, precisar retirar o que pertence ao povo de Monteiro. Afinal de contas, somos um só povo, a nação Cariri.

domingo, 18 de setembro de 2011

A “livre” imprensa de situação ou de oposição


Quem acompanha os portais e blogs já deve ter lido alguém tentando vender a idéia de que o seu portal é livre e imparcial, enquanto outros estariam a serviço do poder.

 Essa historia de arrotar credibilidade e independência é muito antiga no mundo da comunicação, mas na realidade raros são os que exercitam a arte de falar ou escrever com absoluta isenção. O que existe é muita gente vendendo chavões de “imparcialidade”, criticando quem divulga o governo, mas pensando mesmo é em chegar ou voltar a esse mesmo poder. Ideologistas ainda existem, mas são pouquíssimos.

 Por isto mesmo, ao tempo em que mantenho admiração e respeito por algum colega que se considera “imprensa livre” me permito afirmar que, sendo um determinado comunicador ligado a João Henrique e outro profissional atrelado a Carlos Batinga,  nenhum deles é completamente livre e independente. A imprensa simpática ao governo mostra o que existe, o que é feito. Por exemplo, o SAMU, a UPA, o calçamento nas ruas, o pagamento em dia dos funcionários, a beleza das praças, os investimentos na educação, os grandes eventos e inúmeras ações que estão ao alcance de todos. Talvez por mostrar o que é feito, esse grupo seja rotulado de imprensa governista.

O lado da imprensa que só critica e só procura defeitos, que permaneça defendendo suas bandeiras e fazendo o seu papel, porém não se proclame como “imprensa livre”, porque está a serviço da oposição. E se está a serviço dos que são contra, ela não é verdadeiramente livre. Afinal de contas, livre é quem não está a serviço de ninguém.
 Se a sua opção é ser contra, faça a sua imprensa “livre” mostrando apenas o lado negativo, na tentativa de voltar ao poder. Mas conceda aos simpáticos ao governo  o direito de fazer uma imprensa “livre” que mostra os resultados.

Cante lá que eu canto cá.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O sagrado direito de escolha


Os setores mais xiitas da oposição monteirense deram um tiro no pé, ao agredirem com ofensas o vereador Heleno de Amadeu, que fez opção por aliar-se à família, no apoio à prefeita Edna Henrique.

Acusando Heleno de traição pelo simples fato de trocar de partido (o que Batinga também já havia feito), acabaram ferindo toda a família Aleixo e, em vez de permitirem uma saída calma do vereador, provocaram feridas profundas. Um leão ferido pode lutar muito mais.


Tem mais adesões na agulha

Uma forte liderança oposicionista passou recentemente um bom tempo em reunião com o deputado João Henrique.

Pode até a adesão não ser confirmada, por questão partidária. Mas o “namoro” está bem avançado.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A prefeita “desgastada”








Enquanto a mídia oposicionista tenta criar uma falsa imagem de desgaste, a prefeita de Monteiro, Edna Henrique, aumenta a sua popularidade a cada dia, respaldada no dinâmico trabalho que vem realizando.

Neste 7 de setembro, fez o que nunca um prefeito havia feito: desfilou perante o povo, monteirense, de cabeça erguida.

Pense num “desgaste”...