domingo, 28 de novembro de 2010

NOVO GABINETE


A prefeita Edna Henrique está reestruturando o seu gabinete. O trabalho do Gabinete da Prefeita, a partir de dezembro, será integrado com a Coordenadoria de Comunicação e a Ouvidoria Municipal, que está sendo criada.

Edna quer uma maior interação da sua equipe com a comunidade e agilidade com resolutividade por parte dos auxiliares, além da qualidade no atendimento à população.


SEDE DO IFPB

Estão em fase final as obras de construção do Campus do IFPB (ex-Cefet), ao lado da rodovia Monteiro / Zabelê.

A previsão é que as novas instalações sejam entregues em janeiro próximo, para que as aulas do ano letivo de 2011 já comecem na nova sede, em março. O IFPB em Monteiro já tem cerca de 500 alunos.  


JULGAMENTO DE VENÉ

A ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) que pede a cassação do mandato do prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego (PMDB), deve ser julgada nesta segunda-feira (29). O processo estava na na pauta da sessão da última sexta-feira, dia 26, do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), mas foi adiado devido à ausência do juiz relator João Ricardo Coelho.

O processo contra Veneziano foi movido pela Coligação Por Amor à Campina e por Rômulo Gouveia (PSDB).

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Em Monteiro: O discurso da oposição se sustenta?


Encerrado o processo eleitoral a nível estadual, o eleitor monteirense já começa a pensar na disputa municipal de 2012. De um lado o bloco comandado pelo deputado Carlos Batinga, de outro lado o grupo do deputado João Henrique. Na linha independente, o vereador Juraci Conrado.

A expectativa já começa em relação aos discursos. Os que fazem oposição à prefeita Edna Henrique certamente irão explorar muito o fato de a prefeita ter colocado muita “gente de fora” na sua equipe. Os partidários de Edna justificam que, em vez disto ser visto como negativo, a vinda de algumas pessoas acaba favorecendo a economia do município, gerando aluguel de imóveis, contratação de mão-de-obra doméstica e maior movimentação no comércio local. E nomeiam também uma boa relação de pessoas “de fora” que Batinga importou de outras cidades para serem indicadas a cargos municipais e estaduais sediados em Monteiro. Partidários de Edna poderão ir mais além, mostrando não ser crime algum uma cidade convidar alguém de fora para ajudar no seu crescimento. Mostrarão como exemplo o próprio Carlos Batinga, que com certeza não se considerou um intruso em Salvador e Natal, quando foi convidado a ser secretário municipal nas duas cidades, mesmo sendo um “importado” monteirense na ótica de alguns baianos e norte riograndenses.

Buscarão e apresentarão nos arquivos da história uma generosa relação de pessoas que, ao longo dos anos, saíram das suas cidades de origem e  “invadiram” Monteiro, deram valiosa contribuição à cidade e tiveram papel importante no seu crescimento. Como exemplo, Alcindo Bezerra de Menezes que veio de Pernambuco e construiu o monumental prédio sede da municipalidade e Alexandre da Silva Brito que saiu de São João do Cariri para ser prefeito de Monteiro por 4 vezes; seu Bidô que foi importado de Itaporanga para fazer um belíssimo trabalho na Embrapa e seu irmão Hélio, um dos grandes empreendedores da cidade; a professora Ana Alice Sobreira, que veio de Campina Grande montar o Campus da UEPB, e muitos outros exemplos. Até este pobre escrevinhador foi trazido do Recife ainda menino pra beber dessas águas e por aqui ficou, tornando-se vereador por 22 anos, gerente das duas primeiras emissoras de rádio da cidade, fundador e primeiro presidente da Liga Monteirense de Futebol. A lista de “forasteiros” que ajudaram a engrandecer Monteiro é enorme, mas destacamos ainda: Dr. Bernardino Lemos, Monsenhor João Honório, Zé dos Cachimbos, Professor Valença e Zabé da Loca, quer hoje projeta a cidade nacionalmente.

Já nesse item “IMPORTAÇÃO DE FORASTEIROS”, achando que a cidade deve fechar suas portas pra quem não teve a ventura de nela ter nascido, o discurso da oposição fica quebrado.

Aí, surgirão outros itens a serem discutidos. Mas vamos tratá-los nos próximos artigos. Aguardem!!!.

sábado, 20 de novembro de 2010

Ninguém é imbatível


Na sua crônica desta semana, o conceituado advogado e colunista Sérgio Bezerra considera que, numa campanha municipal em 2012 o ex-prefeito Carlos Batinga já estaria eleito por antecipação como prefeito de Monteiro. A certeza do nobre causídico é tanta que, segundo ele, nem mesmo o maior velocista do mundo “correndo com as urnas”, evitaria esse resultado. Com profundo respeito ao deputado e ao colunista, gostaria de lembrar alguns dados que poderiam chamar para uma reflexão mais sóbria em relação à questão, mesmo porque a política não está no rol das ciências exatas.

Primeiramente, desejo lembrar que, tanto em 2006 como em 2010, Batinga obteve em Monteiro 39% dos votos válidos para deputado estadual. Portanto, 61% foram contra ele. Isto sem falar que perdeu a eleição em 2008, não conseguindo reeleger a sua sucessora. Significa que, nas 3 últimas eleições, a maioria do eleitorado ficou contra ele.

Em 2006, Carlos Batinga obteve em Monteiro 6.381 votos, o equivalente a 38,7% dos votos válidos. Quintans obteve 1.794, João Henrique 4.958 e Trocolli Júnior 105. A soma de João Henrique, Quintans e Trocolli deu 6.857 votos, portanto em torno de 500 votos a mais que o ex-prefeito de Monteiro.

Agora, vamos aos números de 2010. Batinga obteve 6.576 votos, equivalente a 39,2% dos votos válidos. Quintans recebeu 1.892, João Henrique 5.342 e Trocolli 161. A soma de João Henrique, Quintans e Trocolli deu 7.395 votos, portanto mais de 800 votos a mais que o ex-prefeito de Monteiro.

Detalhe nº 1: Em 2010, Batinga recebeu a adesão do vice-prefeito Eugênio Henrique, vereador Inácio Gabriel, vereador Heleno de Amadeu, ex-vereador Edvaldo Bezerra que votaram em 2006 em João Henrique. E do vereador Raul Formiga e  ex-vice prefeito Walmir Azevedo, que em 2006 votaram em Quintans. O curioso nesses números é que de uma campanha para a outra, Batinga teve o reforço de 1 vice-prefeito, 1 ex vice-prefeito, 3 vereadores e 1 ex-vereador, mas só cresceu 195 votos. Imaginem se não tivessem chegado esses reforços.

Para comparar ainda mais os resultados de 2006 e 2010, quero lembrar que, enquanto num espaço de 4 anos o deputado Batinga aumentou apenas 195 votos mesmo com a adesão de Dr. Eugênio, Inácio Gabriel, Heleno de Amadeu, Edvaldo Bezerra, Raul Formiga e Walmir Azevedo, o deputado João Henrique apesar de perder o apoio de Dr. Eugênio, Inácio Gabriel, Heleno de Amadeu e Edvaldo Bezerra, recebeu em torno de 400 votos a mais e o deputado Quintans somou 100 votos a mais, mesmo sem Raul Formiga e Walmir Azevedo.

Detalhe nº 2: O vereador Juraci Conrado hoje faz oposição à prefeita Edna, mas também não é seguidor de Batinga. Diz claramente ser independente. Nesse caso, em 2012 Conrado pode estar em faixa própria, ou ao lado de Batinga ou se recompor com João Henrique. Difícil, sim. Impossível, não. Quem acompanha os fatos políticos sabe muito bem que, muitas vezes, os opostos se atraem mais facilmente.

Detalhe nº 3: Em 2012, o governador será Ricardo Coutinho. E, se de repente, Ricardo Coutinho conseguir reunir o seu bloco num barco só? Agora no 2º turno, enfrentando todo o poderio da máquina governista dirigida em Monteiro pelo deputado Batinga, Ricardo perdeu  por apenas 262 votos.

O grupo de Batinga propaga aos 4 cantos um possível desgaste da prefeita Edna e do deputado João Henrique. Os números apurados em Monteiro, recentemente, mostram o contrário. Se depois de 4 anos, mesmo conquistando a adesão de várias lideranças e com o comando da máquina estadual, Batinga ampliou na sua votação menos de 200 votos  e o deputado João Henrique, com várias lideranças sem apoiá-lo mais, cresceu 400 votos , certamente a lógica e a razão apontam que  não é em quem cresceu mais que estaria o desgaste.
 
Para concluir, um pequeno lembrete. Não se pode prever o resultado de uma eleição com 2 anos de antecedência. E não existe resultado prático no JÁ GANHOU. Os maranhistas sabem disso. Os seguidores de Zé, já no 1º turno, circulavam pelas ruas de Monteiro de peito empinado, já comemorando a reeleição. Quando os votos foram apurados, os girassóis prevaleceram. E ninguém precisou correr com as urnas.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Reflexos da eleição da nova Mesa Diretora da Câmara de Monteiro


Fui vereador em Monteiro durante 22 anos e, durante esse período, participei ativamente de 11 eleições para escolha da Mesa do legislativo municipal. Em duas oportunidades fui candidato a presidente e, nas duas, eleito por consenso. Pela vivência, sei muito bem o que acontece durante o processo de escolha, quando surpresas podem acontecer até no último minuto. Participei como colaborador nos trabalhos da Mesa atual, tenho um bom relacionamento com todos os vereadores, conheço todos os personagens. Por isso, estou muito à vontade para comentar sobre o que ocorreu e a expectativa para “o dia seguinte”.

Em primeiro lugar a Mesa eleita no sábado passado é a mesma, mudou apenas a posição das cadeiras. Quem era presidente passa a ser 2º secretário e quem era 1º secretário é o presidente. Quem é vice-presidente será 1º secretário e o 2º secretário passa a ser vice. Os nomes são os mesmos: Inácio Gabriel, Paulo Sérgio, Raul Formiga e Bião Nunes.

Esta mesma Mesa já havia sido eleita em 2 de janeiro de 2009, e já naquela oportunidade os vereadores Givalbério Ferreira, Lito de dona Socorro, Juraci Conrado e Toinho de Nequinho trabalharam o lançamento de uma chapa concorrente. A única diferença é que em 2 de janeiro de 2009 os 4 tentaram conquistar o voto de Bião Nunes, em quem inclusive votaram para presidente. Bião não quis votar em si próprio e Inácio Gabriel ficou na presidência. Agora, novamente Givalbério, Lito, Conrado e Toinho de Nequinho lançaram uma chapa, na tentativa de conquistarem um 5º voto. Como não conseguiram, momentos antes retiraram a chapa. O vereador Conrado, desta vez, preferiu não peitar outra vez e acabou votando em Paulo Sérgio, eleito presidente.

Numa eleição para a Mesa de um parlamento existem negociações políticas, seja no Senado, na Câmara Federal, Assembléias legislativas ou Câmaras municipais. Cada parlamentar é um candidato natural à presidência e esgota essa ambição até o último minuto. Quem disser que não existe, de todos os lados, negociação política numa eleição de Mesa num parlamento é hipócrita e falso moralista.
Passado o processo de escolha, devemos: 1º) Parabenizar o novo presidente Paulo Sérgio por ter sido escolhido. Aliás, uma escolha bastante merecida; 2º) Parabenizar o vereador Givalbério pela coragem de lançar uma chapa concorrente. E parabenizar mais ainda pela maturidade de, ao perceber a impossibilidade de eleição, retirar a concorrência e evitar a disputa;

A “nova” Mesa está eleita e tomará posse em 1º de janeiro. Que mantenha o lema de independência com harmonia. Consciente do que acontece nos bastidores, posso opinar que não existiram vencidos ou vencedores. Houve, tão somente, o interesse democrático de cada grupo em disputar o comando da Casa do Povo. O mesmo grupo que dirige a Casa José Ferreira Tomé vai continuar no comando. Que permaneça trabalhando pelo engrandecimento da terra monteirense.

Na política, depois de cada pleito, existem os bombeiros e os incendiários. A prudência orienta que os primeiros sejam mais ouvidos.

Simorion Matos

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A bem da verdade no caso Rodrigo


Em esclarecimento a matéria publicada no portal Clickpb pelo jornalista Chico Lobo, vamos  esclarecer o que realmente aconteceu entre este radialista aposentadole, o jovem peemedebista Rodrigo Leal e o advogado, Dr. Carlos André Bezerra.

Em respeito à opinião pública paraibana e para restabelecimento da verdade, quero informar que não procedem várias informações transmitidas pelo jornalista Chico Lobo, vinculado ao governo estadual como chefe da sucursal do jornal oficial A União em Monteiro por indicação do deputado Carlos Batinga, sobre uma suposta ameaça do advogado Dr. Carlos André ao jovem Rodrigo Leal, em minha residência.

A VERDADE é a seguinte:

1º) Não sou Assessor de Comunicação da Prefeitura de Monteiro uma vez que há mais de 5 anos fui acometido da doença de parkinson e estou impossibilitado de desenvolver normalmente minha profissão. Por orientação médica, como terapia ocupacional para minimizar os efeitos da doença, colaboro com o portal Tribuna do Cariri e com a agência Midia10, pertencentes a familiares, mas não tenho nenhum vínculo trabalhista.

2º) Sempre mantive com o jovem Rodrigo Leal de Lima o melhor relacionamento, ao ponto dele próprio declarar em depoimentos que me considera como seu pai. Nos últimos meses, em virtude do mesmo (juntamente com sua esposa) ter sido contemplado com contratos de prestação de serviço no governo estadual, afastou-se do convívio da minha casa, talvez temendo retaliações por parte de lideranças que indicaram a sua contratação e uma vez que não sigo a linha política do governo atual. Tão logo o governo atual perdeu a eleição, o jovem Rodrigo (como o filho pródigo) apareceu de volta na minha casa por algumas vezes num espaço de 5 dias, inclusive na segunda-feira, dia 8, ele almoçou comigo e com minha esposa.

3º) Por coincidência, na terça-feira pela manhã me encontrei com Dr. Carlos André, o qual me mostrava dados do processo movido pelo PMDB (partido ao qual o jovem Rodrigo era filiado)  contra a prefeita Edna Henrique e do qual o jovem que “me considerava como seu pai” é testemunha. O advogado me mostrou duas fotos que estão no processo, uma das quais tentaria mostrar a presença de Edna no local onde teria ocorrido uma entrega de cheques. O advogado me dizia que o jovem Rodrigo, como testemunha, certamente baseado naquela foto, havia dito no seu depoimento que teria visto EDNA NO LOCAL. O Dr. Carlos André me informou que, por considerar a inclusão daquela foto no processo uma farsa, há havia acionado Dr. Nildo e Murilo (presidente do PMDB local) judicialmente e o mesmo poderia ser feito com Rodrigo, caso o mesmo insistisse em, segundo ele, “continuar afirmando.ter visto EDNA NO LOCAL, pois ele tinha várias provas de que, no dia e hora do evento ela estaria em local totalmente diferente.

4º)- Preocupado com Rodrigo, que dizia me considerar como seu pai e que, sem ser convidado, havia almoçado na minha casa no dia anterior, eu pedi ao Dr. Carlos André que explicasse ao rapaz a questão da foto que ele considera montagem, e os riscos de uma afirmação irreal na justiça. O advogado concordou e eu pedi a minha esposa que ligasse para Rodrigo chamando-o até nossa residência, após o meio-dia. Ela ligou do telefone dela 9955 2838 sem tratar nada da presença do advogado e eu combinei com  o Dr. André para quando ele chegasse eu avisar, para que eles pudessem conversar. O jovem Rodrigo foi e já chegou na minha casa com o seu aparelho celular ligado no modo gravação, ao contrário do que afirma a reportagem de que ele só teria gravado a partir da chegada do advogado. Já quando ele entrou na minha residência, ao cumprimentar minha esposa e perguntar por mim estava gravando a conversa.

5º) Quando o recebi, perguntei: - Rodrigo, amanhã vai haver uma nova audiência e eu soube que você vai testemunhar de novo. Eu vi duas fotos que estão no processo e uma o advogado diz que é montagem. Eu quero lhe orientar a DIZER A VERDADE, PORQUE NAJUSTIÇA NÃO PODE HAVER AFIRMAÇÃO DUVIDOSA. Você realmente viu Edna participando da entrega desses cheques?

Ele respondeu: - Eu vi ela descendo de um carro em frente ao Clube de Mães, cumprimentou umas pessoas e foi embora.

Aí eu perguntei novamente: - Mas você viu ela participando da entrega desses cheques?

Ele respondeu: NÃO... isso eu não vi.

6º) Nesse momento eu liguei para o Dr. Carlos André (do meu telefone 8740 0853) e o chamei, exatamente para orientar “O RAPAZ QUE ME CONSIDERAVA COMO PAI”. Chegando ao local, os mesmos se cumprimentaram muito bem e, sem qualquer tom de ameaça, o  advogado disse a ele: RODRIGO, FALE A VERDADE, DIGA O QUE VOCÊ REALMENTE VIU. AQUELA FOTO QUE COLOCARAM DE EDNA NÃO É DAQUELE MOMENTO E NAQUELE LOCAL, É UMA MONTAGEM. INCLUSIVE NÓS JÁ ACIONAMOS NILDO E MURILO POR ISSO. NÓS TEMOS PROVAS DE QUE EDNA NÃO ESTAVA, POR ISTO, POR UMA AFIRMAÇÃO QUE NÃO FOR VERDADEIRA QUALQUER UM PODE SER ACIONADO NA JUSTIÇA... FALEA VERDADE.

Neste momento o Dr. Carlos André notou que ele estava gravando a conversa e pediu o telefone dele, que foi entregue sem nenhuma violência ou ameaça. Em tempo algum houve qualquer gesto agressivo, de qualquer parte. É TANTO QUE TUDO ESTÁ GRAVADO. Não somente a partir de quando o advogado chegou, como consta na reportagem. Tudo está gravado desde o momento em que o “meu filho” entrou na minha casa, cumprimentando a minha esposa, sua “mãe”.

E assim afirmo porque EU VI, desde a sua chegada, o telefone na sua cintura. E em momento nenhum ele pegou no aparelho, o que comprova que já vinha ligado. Exatamente por não ter sido feito nada de anormal, a gravação deve estar completa para mostrar a verdade do que realmente aconteceu.

Concluindo, uma certeza fica para minha reflexão: nem sempre alguns “filhos” merecem a preocupação do “pai”. Porque, a serviço do poder, não se preocupam em entregar quem só lhes deseja o bem,  para a voracidade dos lobos da vida

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O caso Cássio

O advogado Harrison Targino, que representa o governador Cássio Cunha Lima (PSDB) na ação que ele tenta reverter sua inelegibilidade pela Lei da Ficha Limpa, declarou nesta segunda-feira (8) que os embargosa declaratórios apresentados pelo ex-governador devem mesmo ser julgados nesta semana pelo Tribunal Superior Eleitoral e que a defesa está confiante numa reversão do resultado.

Votado com mais de um milhão de votos nas eleições de 3 de outubro, Cássio não obteve o registro de candidatura no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba. Ele foi considerado ficha suja pelo TRE e agora recorre às instâncias superiores para ter o direito de assumir como senador da Republica.

Por não ter o registro de candidatura os votos de Cássio foram considerados nulos. O TRE decretou a eleição de Vital Filho (PMDB) e Wilson Santiago(PMDB), e uma mudança na instância superior deixaria Wilson sem mandato.

Harrison acredita em mudança na decisão do TSE esta semana, quando os embargos forem julgados, mas se não obter êxito ele já adiantou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal. “Juridicamente é possível a reversão, mas se a decisão for mantida vamos recorrer ao Supremo”, disse.

Questionado se os embargos não atrasam a decisão final do processo, ele argumentou que isto só acontece quando a matéria teve "pré-questionamento" no TSE.

Ele diz ainda que caso o julgamento vá mesmo para Supremo, este deve acontecer antes da posse dos novos eleitos.

Écliton Monteiro – MaisPB 

domingo, 7 de novembro de 2010

PULEM ... QUE O BARCO FUROU

O governador eleito Ricardo Coutinho (PSB) pode assumir o governo já com maioria na Assembleia Legislativa. É que, pelo menos, quatro deputados estaduais já sinalizam para uma possível virada saindo da oposição e se engajando a situação a partir do próximo ano e outros dois prometem não fazer oposição ferrenha .

Este ano, dos 36 deputados estaduais eleitos, apenas 14 já fazem parte da base do candidato do PSB. Outros 20 parlamentares são da base aliada do governador José Maranhão (PMDB), segundo colocado no pleito, e ainda outros dois deputados estão indefinidos.

Entretanto, pelo menos, quatro parlamentares já dão sinais de que podem aderir ao projeto político de Ricardo Coutinho e passar a fazer parte de sua bancada.

Eleitos este ano, os petistas Anísio Maia e Luciano Cartaxo, atualmente vice-governador do Estado, aguardam uma reunião do partido, que deve ocorrer ainda esta semana, para definir seus posicionamentos.
Outra que já dá evidências de que pode compor a bancada aliada do socialista é Daniella Ribeiro (PP). No início das eleições deste ano a deputada eleita, o pai Enivaldo Ribeiro e o irmão Aguinaldo Ribeiro apoiavam a candidatura de Ricardo, mas no último dia para as convenções partidárias decidiram mudar de lado a aderiram a José Maranhão.

Já o atual presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Marcelo (PSDB) permaneceu neutro nas eleições deste ano e pode ser mais um a compor a bancada de situação a partir do próximo ano. Embora sendo tucano, Ricardo Marcelo faz parte da ala cicerista do PSDB e, por isso, apostou na neutralidade na campanha.

Da mesma ala cicerista é o deputado tucano João Gonçalves que já dá sinais de que não fará uma oposição ferrenha e possivelmente comporá a bancada oposicionista por pouco tempo, assim como Toinho do Sopão (PTN) que chegou a aderir a candidatura de José Maranhão (PMDB), mas 24 horas depois voltou atrás, já que seu partido apoia Ricardo Coutinho. 

Fonte: Politicapb

sábado, 6 de novembro de 2010

Em sintonia


Primeiros movimentos do Governo Ricardo Coutinho demonstram sintonia política e “gratidão” pela participação de Cássio na disputa eleitoral

Um sentimento pouco reconhecido na atividade política, a gratidão, é constata facilmente nos primeiros atos do futuro governador Ricardo Coutinho (PSB), que irá indicou o nome de dois aliados do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), para compor a equipe de transição. 

Fiel aliado de Cássio, o ex-secretario Gustavo Nogueira tem como virtude a habilidade no trato da esfera governamental e a experiência de ter comandado áreas estratégicas na ultima gestão tucana na Paraíba, o outro nome do PSDB é o do deputado estadual Zenóbio Toscano, que atuou de uma maneira aguerrida na campanha eleitoral na região Brejo e desfruta de grande prestigio tanto com Cássio quanto com Ricardo. 

Quando alguns setores da imprensa tentam “descolar” a imagem de Ricardo da de Cássio, é possível entender que tal constatação é difícil num primeiro momento. O cientista político e professor da UFPB Flávio Lúcio definiu de uma maneira direta a relação entre Ricardo e Cássio: “Eles estão em lua de mel”, enumerou. 

Além de Gustavo Nogueira e Zenóbio Toscano integram a equipe de transição: Aracilba Rocha, Nivânia Farias e Walter Aguiar. 

Do PB Agora 

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Gilvan Freire comenta: PEC-300 e panfletos apócrifos foram erros de Zé Maranhão


O advogado, analista político e ex-deputado Gilvan Freire (PMDB) conversou no final da manhã de hoje com o Parlamentopb e considerou que alguns episódios do segundo turno da campanha de José Maranhão (PMDB) foram erros estratégicos.

Segundo ele, a criação da PEC 300 na reta final da campanha não teria surtido o efeito desejado pela cúpula da coligação Paraíba Unida. Da mesma forma, para Gilvan, a distribuição de panfletos anônimos dando conta de uma suposta ligação de Ricardo Coutinho (PSB) com o satanismo foi “uma burrice”.

- Quem inventou isso, seja lá quem for, cometeu um erro grosseiro. Foi uma ignorância. A tese de satanismo foi muito forçada. Estava na cara que era inventado. Eu jamais participaria de uma estória daquelas!

Sobre a PEC 300, sancionada no final da tarde de sábado, 30, na véspera da eleição, Gilvan declarou:

- Foi uma atitude controvertida que não dava certeza de nada. A maioria do comando da PM estava com Cássio Cunha Lima e Ricardo Coutinho. Os líderes da polícia não queriam que isso repercutisse favoravelmente a José Maranhão. Além disso, a matéria gerou uma discussão sobre sua legalidade e assanhou os outros servidores do Estado, que não tiveram aumento. O discurso de que a medida era oportunista se tornou muito forte e fez com que os projetos não gerassem resultados.

Outro equívoco apontado por Gilvan na condução da campanha do PMDB foi a polarização do discurso do governador em torno de queixas para com o antecessor, Cássio Cunha Lima (PSDB):

- Eu cheguei a aconselha-lo e mandei por escrito, no dia 8 de outubro, algumas sugestões para a campanha. Disse que, pelo amor de Deus, esquecesse Cássio e concentrasse sua crítica em Ricardo Coutinho. Estava claro que Cássio estava de bem com o eleitor. Eu disse isso a Maranhão, a Marcelo Weick e a Manoel Júnior. A campanha continuou querendo fazer Cássio sangrar e ele, sabidamente, aproveitou-se disso para construir outro discurso. Mostrou-se como fruto da briga, mas atribuiu a Ricardo Coutinho, seu aliado, a condição de encerra-la. O povo preferiu a diferença, o novo. A briga da política da Paraíba já cansou.

” A tese de satanismo foi muito forçada. Estava na cara que era inventado”
Gilvan Freire