sábado, 25 de dezembro de 2010

2012 já começou


Como em Monteiro respira-se política 48 horas por dia, a pré-campanha de 2012 já começou. Hoje, o cenário sugere três caminhos: o grupo do deputado João Henrique, o grupo de Carlos Batinga e o grupo independente do vereador Juraci Conrado.

Há quem diga que, a médio prazo, restarão dois grupos para a disputa: O do deputado João Henrique e um outro que surgirá da fusão de Batinga com Conrado. Os mais radicais já apostam que pela a oposição o candidato deverá ser mesmo Juraci Conrado, pois Batinga, sem a estrutura do governo estadual e numa suplência de deputado, poderá optar mesmo pelas suas atividades empresariais em Salvador passando a Conrado a responsabilidade de enfrentar o grupo de Edna e de João Henrique.

Os vereadores

Dos 9 integrantes da Casa José Ferreira Tomé atualmente, em termos políticos, Conrado estaria sozinho. Existem especulações que alguns vereadores da bancada oposicionista teriam mais facilidade de concretizar uma composição ou até mesmo uma recomposição com o deputado João Henrique do que fechar apoio a uma possível candidatura de Conrado a prefeita. Nos meios políticos comenta-se que até o final do primeiro semestre de 2011 os eleitores monteirenses poderão ter uma idéia mais aproximada de como ficará o quadro político na Câmara Municipal de Monteiro. Se até lá Conrado conseguir o apoio declarado de alguns colegas, a sua candidatura poderá ser fortalecida. No entanto, se João Henrique conquistar o apoio de alguns parlamentares que atualmente lhe fazem oposição, a pretensa candidatura de Conrado estará praticamente esvaziada.

Mistério

Está sendo um verdadeiro mistério a questão da indicação dos cargos locais e regionais sediados em Monteiro, integrantes da estrutura do governo estadual.

 Através de entrevistas e declarações à imprensa, o vereador Juraci Conrado e outras pessoas que também votaram em Ricardo Coutinho garantem que o bolo será dividido e que eles terão considerável participação nas indicações.

Enquanto isso o deputado João Henrique, majoritário e único deputado na região, não diz uma só palavra sobre o assunto.    
                

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O PSB será aliado ou adversário de Edna e João Henrique?


Faltando poucos dias para a posse do governador eleito Ricardo Coutinho, uma grande interrogação ainda perdura no seio da política monteirense: o PSB, partido que o novo governador comanda no Estado, terá posição de apoio ou de oposição ao governo da prefeita Edna Henrique (PSDB) e ao grupo do deputado João Henrique (DEM)?

Pelo andar da carruagem e pelas entrevistas nas emissoras de rádio, boa parte dos socialistas de Monteiro assume publicamente posição contrária à administração municipal. Na prática, soma forças ao maranhismo chefiado no município por Carlos Batinga.

Dos 3 vereadores do PSB de Monteiro, apenas Lito de dona Socorro votou em Ricardo Coutinho. Os outros dois, Paulo Sérgio e Christianne Leal, apoiaram Zé Maranhão. A direção da legenda no município, hoje, está nas mãos de partidários de Batinga.

Nos programas radiofônicos e nas conversas do moído político, socialistas influentes combatem entusiasticamente a prefeita tucana e o deputado democrata, preferindo afinar-se com o PTB de Armando Abílio.

Para a consolidação do projeto político de Ricardo Coutinho, que tem tudo para emplacar a médio prazo como a nova liderança política da Paraíba, talvez seja mais prudente que as forças que conduziram o ex-prefeito da capital à vitória procurem superar arestas internas, fortalecendo o coletivo girassol. É bem melhor do que hostilizar lideranças que defendem a mesma bandeira. O exército que se divide, só fortalece o inimigo.

Simorion Matos

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Rubinho na Receita


A nomeação de Rubens Aquino (Rubinho) para Secretário Estadual da Receita representa um considerável espaço ocupado pelo Cariri. Mesmo não sendo caririzeiro nato o futuro comandante da arrecadação estadual mora em Monteiro há muito tempo, sendo casado com uma monteirense.

A nomeação de Rubinho faz parte da cota pessoal do governador Ricardo Coutinho.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Vitória do bom senso


Representou uma vitória do bom senso o resultado da votação do projeto de lei encaminhado pela prefeita Edna Henrique à Câmara de Vereadores de Monteiro solicitando suplementação na ordem de R$ 4,5 milhões para cobertura de despesas com pessoal e manutenção da máquina administrativa.

Apesar de ter sido iniciada uma polêmica no inicio da apreciação da matéria, tudo foi devidamente esclarecido a partir de quando os vereadores receberam o detalhamento das despesas e comprovaram a necessidade de aprovação do projeto.

A aprovação por unanimidade foi uma lição de democracia e de postura ética, comprovando que o vereador pode muito bem manter a sua posição político-partidária sem que para isto tenha que necessariamente fazer oposição sistemática e radical ao governo.

A Câmara Municipal- Casa José Ferreira Tomé dá uma demonstração de maturidade política que com certeza está merecendo o aplauso da população.

domingo, 12 de dezembro de 2010

O equívoco da oposição


Com o pouco de vivência proporcionada pelos 22 anos como vereador, tendo sido por duas vezes presidente do legislativo municipal de Monteiro, e tendo tido a honra de durante quase 2 anos assessorar a atual Mesa Diretora e, mais ainda, conhecendo os bons propósitos dos vereadores que dirigem a Câmara Municipal de Monteiro, especialmente o presidente eleito Paulo Sergio, ouso dizer que, na apreciação e votação do projeto de lei encaminhado pela prefeita Edna Henrique através do qual solicita credito adicional suplementar de 10% ao orçamento do município, houve um lamentável equivoco.

Durante a sessão da quinta-feira passada, 9, o vereador Paulo Sergio afirmou que não iria liberar dinheiro para o Poder Executivo sem saber pra onde o dinheiro estava indo, enquanto o vereador Raul Formiga disse que a posição dos oposicionistas em reduzir de 10% para 2,5% a suplementação seria pelo zelo ao erário publico.

Em primeiro lugar, a prefeita não pediu à Câmara Municipal autorização para contrair nenhum empréstimo. Ela não solicitou mais dinheiro. O que ela pediu foi, simplesmente. autorização legislativa para remanejar rubricas orçamentárias, isto é, recursos de onde estão em excesso para onde estão faltando.O dinheiro já existe, apenas por uma questão burocrática e meramente técnica o Poder Executivo não pode remanejar recursos dentro do orçamento além do limite de 20% estabelecido na LOA – Lei Orçamentária Anual. Explicando melhor, o que a prefeita pediu, isto já no ultimo mês do ano foi que a Câmara aumentasse de 20% para 30% o teto de suplementação ao orçamento vigente.

Na sua mensagem a prefeita explicou que dos 10% solicitados, parte seria destinada a aquisição dos 5 ônibus escolares e outros veículos e o restante para custeio de despesas com manutenção continuada, isto é, os serviços fundamentais e essenciais à administração publica como saúde, educação, infra-estrutura, pessoal, transportes e outros serviços.

Ao emendar o projeto, aprovando apenas 2,5% destinados a compra dos veículos, os legisladores municipais autorizaram a aquisição dos veículos mas esqueceram que poderão ser  paralisados os serviços que a população tanto necessita, uma vez que sem dotação adicional, uma vez que as dotações previstas já estariam esgotadas, o poder executivo não tem como empenhar e pagar os serviços, portanto mesmo tendo o dinheiro na conta e o saldo disponível, as despesas não podem ser pagas. E aí, sem poder receber os profissionais não trabalham,os veículos não rodam por falta de combustível e tudo fica comprometido.

Um outro detalhe no equivoco da oposição é que se já existe o dinheiro, como pode ser considerado zelo ao horário publico não permitir que a prefeita pague os compromissos da administração municipal com seus fornecedores, servidores e contratados?

O equivoco é ainda maior por que a decisão chega a prejudicar o próprio legislativo uma vez que o duodécimo da Câmara Municipal é calculado à base de 7% da receita corrente liquida durante o ano. Dessa forma, quanto mais recursos entrarem no município, melhor será a cota do legislativo para poder investir em equipamentos, mobiliário e serviços.

A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece mecanismos fortíssimos de acompanhamento da gestão. Agora, qualquer centavo que é pago pela Prefeitura ou pela Câmara de Vereadores pode ser acompanhado pela Internet através do SAGRES um link do Tribunal de Contas do Estado. Alem disso, a Câmara Municipal recebe mensalmente o balancete de receita e despesa. Isto mostra que os vereadores dispõem de todas as condições para exercerem a fiscalização e o acompanhamento da aplicação do recurso público. Desta forma, se a prefeita estivesse pedindo autorização para contrair um empréstimo, até se justificaria uma exigência maior dos vereadores em saberem antecipadamente a destinação dos recursos. Porém, no caso de suplementação, os decretos expedido pelo Poder Executivo especificam muito bem os detalhes contábeis e técnicos da movimentação orçamentária.

Pelo que expus, acredito como cidadão monteirense, que o legislativo municipal deverá avaliar melhor o novo projeto de lei que a prefeita Edna Henrique estará encaminhando à Câmara, renovando o pedido de suplementação para que ela possa, com os recursos que já existem nas contas da prefeitura, fechar o ano pagando os compromissos financeiros da municipalidade e proporcionando aos servidores municipais a felicidade de passarem Natal e Ano Novo com salários em dia, prestadores de serviços recebendo normalmente e a maquina administrativa operando sem qualquer interrupção.

Pelo que conheço dos membros da Mesa Diretora, acredito sinceramente que o equívoco será reparado porque prejudicar o município não faz parte dos seus propósitos. Pelo menos foi isso que percebi ao longo do nosso convívio. E não acredito que tenham mudado de idéia, mesmo diante das questões políticas que às vezes fazem a paixão ser mais forte que a razão.

Simorion Matos

sábado, 11 de dezembro de 2010

PT será oposição a Ricardo

Após quase mais de quatro horas discutindo, o PT decidiu após reunião da executiva estadual da legenda que fará oposição ao governador eleito Ricardo Coutinho (PSB).

Segundo o presidente estadual da legenda, o deputado estadual Rodrigo Soares (PT), a decisão foi natural e reflete a vontade da cúpula partidária.

"O PT precisa ser coerente consigo mesmo. Foi oposição na campanha eleitoral a Ricardo e não poderia ser seu aliado", disse Rodrigo.

Outra deliberação da legenda diz respeito ao lançamento de candidatura própria nas principais cidades inclusive em João Pessoa. No encontro, a ala ligada ao deputado federal reeleito Luis Couto se viu forçada a deixar o evento em face de divergências políticas. 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

ELE PRÓPRIO


Não surpreendeu a ninguém a atitude do deputado Carlos Batinga de lançar-se candidato à Prefeitura de Monteiro na s eleições de 2012.

Segundo o portal Giropb, de Zé Euflávio, Batinga confirmou que será ele próprio o candidato, em vez de Telmano Japiassu, Paulo Sérgio, Marivaldo Berto ou Beto Batinga, nomes que ele havia admitido como potenciais candidatos do seu grupo, 10 dias atraz.

Ao lançar vários nomes como possíveis candidatos, depois descartá-los e substituí-los pelo seu, o deputado estaria dando sinais claros de que os nomes por ele lançados não teriam peso político ou ele estaria convencido de que não é tão fácil derrotar o grupo do deputado João Henrique e da prefeita Edna.

COM OS RICARDISTAS

Ainda segundo o Giropb, Carlos Batinga disse que já teria feito uma composição com o grupo de Quintans e com uma ala do PT monteirense que votou em Ricardo Coutinho e que todos iriam apoiá-lo..

Só faltou o parlamentar maranhista dizer que o novo governador vai lhe entregar o comando das ações do governo em Monteiro.