terça-feira, 17 de abril de 2012

O discurso contraditório da oposição em Monteiro


Quem acompanha a movimentação política em Monteiro, principalmente quem vive em contato com o povo, percebe claramente o quanto é contraditório e incoerente o discurso que a oposição pratica, na tentativa de desgastar a imagem da prefeita Edna Henrique e de minimizar a grandiosidade do seu trabalho administrativo.

As lideranças oposicionistas têm tanta consciência da força política e da popularidade da prefeita que não conseguem esconder o seu medo. É tanto que nenhum dos lideres da oposição teve ainda a coragem e a iniciativa de lançar oficialmente uma pré-candidatura para bater chapa com Edna.

A conversa é sempre a mesma, de que o nome está à disposição, mas é necessário que todos os pretendentes estejam unidos apoiando uma mesma candidatura, porque só assim existiria a possibilidade de enfrentá-la

Já a partir daí, qualquer menino buchudo nota a contradição do discurso dos adversários de Edna. Tentam passar a imagem que ela estaria desgastada e rejeitada. No entanto, logo em seguida, afirmam categoricamente que todos precisam estar juntos e unidos contra ela.

Ora se esse pseudo desgaste existisse na realidade, qualquer um já teria se lançado oficialmente candidato. Afinal, enfrentar alguém que está desgastado é muito fácil.

O principal líder oposicionista, Carlos Batinga, é tido como o mais provável concorrente de Edna. Tendo perdido as eleições de 2OO8 quando não conseguiu reeleger a então prefeita Doutora Lourdinha, certamente está escaldado e ainda não admitiu atuar em carreira solo na eleição municipal. Só admite se apresentar com o conjunto completo.

Na prática ele sabe que o quadro atual é bem diferente de 1996 quando, na época sem nenhuma rejeição, precisou ter o apoio de todas as lideranças políticas de Monteiro para ganhar de Raul Formiga por uma diferença de 771 votos.

Na eleição pra deputado em 2010, os adeptos do ex-prefeito alegam que ele ganhou de João Henrique em Monteiro. Numa análise mais lógica e mais consciente, porém, os números mostram que, mesmo com a adesão de uma dúzia de lideranças que não haviam votado nele em 2006, Batinga em Monteiro, em 2010, só cresceu sua votação em 150 votos. O deputado João Henrique, mesmo sem o apoio das lideranças que migraram para Batinga, aumentou mais de 400 votos em Monteiro, entre 2006 e 2010.
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Isto, sem falar que todo o grupo maranhista apoiou Batinga, enquanto o bloco de Cássio e Ricardo apoiou João Henrique e Assis Quintans. Lembrando ainda que Batinga perdeu para a soma de João Henrique e Quintans.

O desgaste que a oposição tenta criar para Edna, é fictício. Só existe na cabeça de quem rompeu politicamente com ela.

Alguns partidários oposicionistas que estiveram presentes no último sábado ao Teatro Jansen Filho quando do lançamento da programação do São João 2012, se avaliarem os fatos pela razão e não pela paixão, devem ter percebidos a aprovação popular do trabalho de Edna. Ela foi aplaudida por uma multidão de pessoas, em um público formado na sua grande maioria pela juventude.

Estamos a pouco mais de 60 dias das convenções partidárias e a situação já tem Edna como sua pré-candidata, embora ela no memento esteja mais preocupada com o canteiro de obras e ações administrativas, do que com a campanha política. Mas já admitiu que esta pronta pra guerra.

A oposição, que alardeou durante vários dias um grande encontro e só conseguiu reunir 17 atores desanimados, ainda não disse quem será seu candidato. Ninguém se atreve a empunhar a bandeira, sozinho. Acham que para vencer a “rejeitada” Edna é preciso a união de todos.

Ouvi dizer que na rodinha do moído, recentemente, um dos mais entusiasmados da oposição, dizia em viva voz: “A MULHER TÁ MUITO REJEITADA, NINGUÉM QUER VOTAR NELA. MAS VAMOS TER CUIDADO E TODO MUNDO TEM QUE FICAR JUNTO, PORQUE ELA É PERIGOSA”.

E haja contradição nesse discurso caduco e ultrapassado.


Simorion Matos

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